Um vazio de cidadania.
Perdemos o Sean Goldman. O Brasil, perdeu uma oportunidade de valorizar e defender um seu cidadão. É claro que, à luz dos intrincados meandros do direito internacional, ate onde consigo chegar com modestos conhecimentos, parece-me que a decisão exarada pela justiça recentemente, de um lado, representou uma solução coerente para um conflito familiar e de outro, promoveu correção técnica de um problema diplomático, ensejador de criticas e farpas. Compreende-se que, um filho de uma cidadã brasileira, nascido nos limites territoriais de outra Nação, e para aqui trazido em circunstancias eivadas de ilicitude, deva retornar à guarda do seu pai biológico, principalmente na ausência da mãe biológica, recentemente falecida. Há normas que assim orientam e, a justiça brasileira, pautou-se nos limites da correção, em obediência aos ditames legais. Por conta desse ordenamento normativo, não haveriam reparações a fazer. Há contudo, um aspecto a descortinar o viés confuso e lastimável, da po...