Dizendo bom dia a cavalo
O presidente do BC brasileiro, estrilou, em recente palestra a investidores, proferida em Miami: “Paremos de fazer piadas a respeito. É uma situação muito, muito seria.” Para bons entendedores, a mensagem tem endereço certo: a cupula do Planalto, em Brasilia. De “uma crise do Bush”, a um efeito “apenas imperceptível”, ou “simples marola”, a fanfarronice palaciana, acumpliciada pelo Ministro da Fazenda, oscilou, entre a gabolice e a irresponsabilidade. Faltaram ética inerente aos cargos e responsabilidade administrativa, no trato de uma questão, que se revelou muito seria, aos primeiros sinais de deterioração. Nosso presidente do BC, por seu turno, com a experiência de longos anos atuando no mercado bancário, postou-se desde os primeiros momentos, numa verdadeira trincheira de combate à deterioração cambial, sinalizando, até mesmo através expressões faciais estampadas na mídia, o grau de complexidade dos problemas enfrentados. Ficou patente a divisão conceitual da crise e de posturas, q...