Vá entender...
Hoje, 20/08, em Ipanguaçu, RN, durante “inauguração-comicio” de mais um centro de formação técnica: “Uma oposição quando não tem argumento para fazer oposição, é pior do que doença que não tem cura. Porque eles ficam inventando qualquer coisa, e vale qualquer coisa para fazer ataque às pessoas” – palavras de “O cara”, segundo Obama.
Hoje, mais tarde, comentário numa entrevista: “Muitas vezes, fazendo campanha, a gente achincalha os outros, a gente acusa os outros sem nenhuma prova, apenas porque a gente ouviu falar. Isso rebaixa o nível da política, enoja e muita gente, então, se afasta da política. Quanto mais as pessoas serias se afastam da política, mais os picaretas vão entrar na política”. – O mesmo.
Teria acontecido uma seqüência de atos falhos, falta de reflexão, tiro no pé ou coisa parecida?
Volta e meia, tem-se a sensação que, o Presidente e seu partido, “incorporaram” a tal ponto o vicio (ou doença incuravel) de fazer oposição a qualquer custo que, acabam por cometer deslizes e “fazer oposição” a si próprios, talvez, para não perder o habito. Esquecem os anos a fio em que foram implacáveis, intransigentes, inconvenientes, intolerantes, contra toda e qualquer ação ou iniciativa dos governos estabelecidos de então.
Observem que, num curto espaço de tempo e, inseridos no mesmo contexto, porque o tema abordado era comum, o primeiro paragrafo, lança violenta critica contra atitudes supostamente vazias de conteúdo, adotadas por uma oposição comparada a uma “doença incurável”.
O segundo paragrafo, sugere uma possível velada confissão de culpa: “Muitas vezes, fazendo campanha, a gente (sic) achincalha os outros, a gente (sic) acusa os outros sem nenhuma prova, apenas porque a gente (sic) ouviu falar”. Foi ele próprio, talvez por reflexo do inconsciente, quem optou por incluir “a gente” (lá ele e eles...), em atitudes reprováveis que, julga, “rebaixa o nível da política, enoja...”.
“Palavras ao vento”, que soam como auto-flagelação ou ato de contrição, literalmente. É claro que, os companheiros e assessores interpretes, poderão propalar conotações diversas, ate porque, no linguajar político, nem sempre “assim é se lhe parece ser...”. Principalmente, quando em campanhas, como ele próprio deixa transparecer, o linguajar político, sede espaços para “licenças políticas”, capazes de revogar as regras formais da gramática. Já temos inúmeros exemplos controvertidos, em situações passadas.
Mas, seja qual for a intenção ou significado, em verdade, o momento critico que a política nacional atravessa, realmente, não tem propiciado aos protagonistas, condições normais e adequadas para se expressar. A tensão, o nervosismo, os ânimos estão exaltados e os ímpetos fugiram a um controle racional.
A ponto de o Presidente, em plena ameaça e concretização de alguns casos sintomáticos, de revoada em seu partido, ter talvez, confundido as coisas, ao afirmar: “Quanto mais as pessoas serias se afastarem da política, mais os picaretas vão entrar na política”.
Em concreto, os afastamentos já consolidados e ameaças recentes de afastamento, de quadros importantes e inegavelmente sérios, estão acontecendo do PT e da base governamental para fora... num caminho inverso de outrora. Será que as figuras que estão sendo objeto de conchavos e acordos de sobrevivência, defesa incondicional e acirrada, serão os “picaretas” que vão ocupar as vagas dos retirantes?
Se o Presidente falou para valer, uma verdade valida, Deus que nos proteja...
Paulo Mendes – Economista.
Hoje, mais tarde, comentário numa entrevista: “Muitas vezes, fazendo campanha, a gente achincalha os outros, a gente acusa os outros sem nenhuma prova, apenas porque a gente ouviu falar. Isso rebaixa o nível da política, enoja e muita gente, então, se afasta da política. Quanto mais as pessoas serias se afastam da política, mais os picaretas vão entrar na política”. – O mesmo.
Teria acontecido uma seqüência de atos falhos, falta de reflexão, tiro no pé ou coisa parecida?
Volta e meia, tem-se a sensação que, o Presidente e seu partido, “incorporaram” a tal ponto o vicio (ou doença incuravel) de fazer oposição a qualquer custo que, acabam por cometer deslizes e “fazer oposição” a si próprios, talvez, para não perder o habito. Esquecem os anos a fio em que foram implacáveis, intransigentes, inconvenientes, intolerantes, contra toda e qualquer ação ou iniciativa dos governos estabelecidos de então.
Observem que, num curto espaço de tempo e, inseridos no mesmo contexto, porque o tema abordado era comum, o primeiro paragrafo, lança violenta critica contra atitudes supostamente vazias de conteúdo, adotadas por uma oposição comparada a uma “doença incurável”.
O segundo paragrafo, sugere uma possível velada confissão de culpa: “Muitas vezes, fazendo campanha, a gente (sic) achincalha os outros, a gente (sic) acusa os outros sem nenhuma prova, apenas porque a gente (sic) ouviu falar”. Foi ele próprio, talvez por reflexo do inconsciente, quem optou por incluir “a gente” (lá ele e eles...), em atitudes reprováveis que, julga, “rebaixa o nível da política, enoja...”.
“Palavras ao vento”, que soam como auto-flagelação ou ato de contrição, literalmente. É claro que, os companheiros e assessores interpretes, poderão propalar conotações diversas, ate porque, no linguajar político, nem sempre “assim é se lhe parece ser...”. Principalmente, quando em campanhas, como ele próprio deixa transparecer, o linguajar político, sede espaços para “licenças políticas”, capazes de revogar as regras formais da gramática. Já temos inúmeros exemplos controvertidos, em situações passadas.
Mas, seja qual for a intenção ou significado, em verdade, o momento critico que a política nacional atravessa, realmente, não tem propiciado aos protagonistas, condições normais e adequadas para se expressar. A tensão, o nervosismo, os ânimos estão exaltados e os ímpetos fugiram a um controle racional.
A ponto de o Presidente, em plena ameaça e concretização de alguns casos sintomáticos, de revoada em seu partido, ter talvez, confundido as coisas, ao afirmar: “Quanto mais as pessoas serias se afastarem da política, mais os picaretas vão entrar na política”.
Em concreto, os afastamentos já consolidados e ameaças recentes de afastamento, de quadros importantes e inegavelmente sérios, estão acontecendo do PT e da base governamental para fora... num caminho inverso de outrora. Será que as figuras que estão sendo objeto de conchavos e acordos de sobrevivência, defesa incondicional e acirrada, serão os “picaretas” que vão ocupar as vagas dos retirantes?
Se o Presidente falou para valer, uma verdade valida, Deus que nos proteja...
Paulo Mendes – Economista.
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