Invocando o Estatuto...
Propositalmente, não escrevi sobre o 99º aniversario da nossa querida Itabuna. Obviamente, não me faltam razões para ser-lhe grato e reconhecer suas qualidades. Aqui fui recebido de boa vontade tornando-me um dedicado e reconhecido itabunense por opção.
Mas, relutei diante a possibilidade de repetir o lugar comum das homenagens, que às vezes pecam pelo excesso de zelo, tratando-a como uma “jovem cidade”, no “alvorecer da prosperidade”, etc, e muito pouco contribuem para superar seus problemas.
Por isso, considerando que Itabuna se aproxima do centenário, acho que devemos trata-la realmente, como uma “idosa”. E para tanto, invocar o “Estatuto dos Idosos” para protege-la, melhorando o tratamento que nossos dirigentes lhe tem dispensado.
Diante o descaso em relação a muitos de seus problemas urbanos, a “idosa” se encontra carente de melhor zelo, seja na limpeza de seus logradouros, seja na melhoria do abastecimento de água e esgotamento sanitário, seja em relação a novas obras de impacto que revolucionem seu perfil e tragam novas oportunidades de empreendimentos para dinamizar, por exemplo, sua cultura, saúde publica, saneamento, transito, segurança dos cidadãos, e outras atividades.
A nossa “idosa”, tem sido objeto de abandono e maus tratos, pelos poderes públicos nas esferas municipal, estadual e federal. As questões da saúde e segurança publica, converteram-se num pesadelo cotidiano para os cidadãos; o transito em suas artérias, é um caos desordenado; a questão do abastecimento de água, tem sido objeto de meros paliativos, por falta de um projeto e recursos suficientes; projetos de construções de um novo fórum e uma nova estação rodoviária, quedam nas gavetas da burocracia e se defrontam com questiúnculas políticas, que também já converteram em afronta aos cidadãos, as obras inexplicavelmente paralisadas de um centro de convenções e um teatro. Obras vitais, necessárias ao seu desenvolvimento e, à retomada da sua historia pujante.
À falta de determinação, vontade política e cumprimento das missões que são inerentes aos nossos dirigentes, conforme disposições de normas que regulam o desempenho da função publica, nas esferas citadas de poder, talvez so nos reste, como alternativa plausível, invocar o Estatuto dos Idosos, para assegurar à nossa “idosa”, os direitos e tratamentos que lhe são devidos...
A nossa “idosa”, não pode continuar como objeto de estorvo, ou alvo de disputas políticas em torno de interesses pessoais. Sob pena, de se tornar vitima indefinidamente, do mesmo tipo de desprezo e alienação, como são infelizmente, desgraçadamente tratados, alguns humanos também idosos – alvo do abandono por familiares e ate amigos.
A cidade requer um planejamento de ações praticas, objetivas e que se concretizem; e que não apenas, sejam objeto de “campanhas políticas”, ou promessas ilusórias. Ela já nos proporcionou muito, nos velhos bons tempos e, mesmo nos momentos mais críticos, sempre esteve ai, disponível, aberta, aconchegante para abrigar seus cidadãos. Apesar de “idosa”, continua firme, perseverante, na missão de abrigar seus cidadãos.
Vejam o exemplo do Rio Cachoeira: outro “idoso” que outrora, supriu necessidades básicas de pioneiros e nossos antepassados e foi vital ao próprio surgimento e desenvolvimento de nossa Itabuna. Hoje, sofre os rigores da senilidade; esta doente e macambúzio, pelos maus tratos que lhe dispensamos nas ultimas décadas. Não lhe faltam mensagens a enaltece-lo, promessas e juras ilusórias, projetos fantasiosos de revitalização. Mas dele, efetiva e concretamente, não se cuida como necessário. Porque simplesmente, não respeitamos nem cumprimos o Estatuto dos Idosos... às vezes, nem mesmo em nossas casas. É triste e lamentável. – Paulo Mendes – Economista.
Mas, relutei diante a possibilidade de repetir o lugar comum das homenagens, que às vezes pecam pelo excesso de zelo, tratando-a como uma “jovem cidade”, no “alvorecer da prosperidade”, etc, e muito pouco contribuem para superar seus problemas.
Por isso, considerando que Itabuna se aproxima do centenário, acho que devemos trata-la realmente, como uma “idosa”. E para tanto, invocar o “Estatuto dos Idosos” para protege-la, melhorando o tratamento que nossos dirigentes lhe tem dispensado.
Diante o descaso em relação a muitos de seus problemas urbanos, a “idosa” se encontra carente de melhor zelo, seja na limpeza de seus logradouros, seja na melhoria do abastecimento de água e esgotamento sanitário, seja em relação a novas obras de impacto que revolucionem seu perfil e tragam novas oportunidades de empreendimentos para dinamizar, por exemplo, sua cultura, saúde publica, saneamento, transito, segurança dos cidadãos, e outras atividades.
A nossa “idosa”, tem sido objeto de abandono e maus tratos, pelos poderes públicos nas esferas municipal, estadual e federal. As questões da saúde e segurança publica, converteram-se num pesadelo cotidiano para os cidadãos; o transito em suas artérias, é um caos desordenado; a questão do abastecimento de água, tem sido objeto de meros paliativos, por falta de um projeto e recursos suficientes; projetos de construções de um novo fórum e uma nova estação rodoviária, quedam nas gavetas da burocracia e se defrontam com questiúnculas políticas, que também já converteram em afronta aos cidadãos, as obras inexplicavelmente paralisadas de um centro de convenções e um teatro. Obras vitais, necessárias ao seu desenvolvimento e, à retomada da sua historia pujante.
À falta de determinação, vontade política e cumprimento das missões que são inerentes aos nossos dirigentes, conforme disposições de normas que regulam o desempenho da função publica, nas esferas citadas de poder, talvez so nos reste, como alternativa plausível, invocar o Estatuto dos Idosos, para assegurar à nossa “idosa”, os direitos e tratamentos que lhe são devidos...
A nossa “idosa”, não pode continuar como objeto de estorvo, ou alvo de disputas políticas em torno de interesses pessoais. Sob pena, de se tornar vitima indefinidamente, do mesmo tipo de desprezo e alienação, como são infelizmente, desgraçadamente tratados, alguns humanos também idosos – alvo do abandono por familiares e ate amigos.
A cidade requer um planejamento de ações praticas, objetivas e que se concretizem; e que não apenas, sejam objeto de “campanhas políticas”, ou promessas ilusórias. Ela já nos proporcionou muito, nos velhos bons tempos e, mesmo nos momentos mais críticos, sempre esteve ai, disponível, aberta, aconchegante para abrigar seus cidadãos. Apesar de “idosa”, continua firme, perseverante, na missão de abrigar seus cidadãos.
Vejam o exemplo do Rio Cachoeira: outro “idoso” que outrora, supriu necessidades básicas de pioneiros e nossos antepassados e foi vital ao próprio surgimento e desenvolvimento de nossa Itabuna. Hoje, sofre os rigores da senilidade; esta doente e macambúzio, pelos maus tratos que lhe dispensamos nas ultimas décadas. Não lhe faltam mensagens a enaltece-lo, promessas e juras ilusórias, projetos fantasiosos de revitalização. Mas dele, efetiva e concretamente, não se cuida como necessário. Porque simplesmente, não respeitamos nem cumprimos o Estatuto dos Idosos... às vezes, nem mesmo em nossas casas. É triste e lamentável. – Paulo Mendes – Economista.
Comentários