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Mostrando postagens de setembro 16, 2008

Os fatos e o mito

No ultimo domingo, dia da Independência, a sociedade brasileira esperava um pronunciamento firme, objetivo, do Presidente, sobre a crise institucional em curso, que afeta frontal e criminosamente os direitos e garantias individuais, a autonomia e independência entre os poderes – ameaça explicita ao Estado de Direito. Fruto da ação de bisbilhoteiros profissionais, ou a serviço de chefias irresponsáveis, ou por iniciativa própria, o que também espelharia inércia de quem comanda, num ambiente sarcástico em que como sempre, “nada se viu, nada se sabia”. Admite-se que o mais alto mandatário da Nação tenha, muito ao seu estilo, optado por não importunar nossas famílias com querelas institucionais. E por que se diz superdotado de “muita sorte”, sendo devoto das “tiradas futebolísticas”, talvez antevendo o alivio domingueiro propiciado pelos canarinhos contra o “fantástico” esquadrão chileno. Optou por oferecer um coquetel em doses cavalares do “óleo cru”, que supostamente advirão da “odisséia...

O “super prefeito”

No ultimo domingo, lembrei a canção de ninar: “Boi da cara preta”, tocada numa emissora de TV em Salvador, nos anos 70, ao encerrar sua programação. Por conta do que vi na TV, naquela noite, a melodia era a mesma, mas, a letra era diferente: “Mão, mão, mão/ Mão suja de preto/ Pega no pré-sal/ o petróleo escondido/ Não, não, não/ Petrobrás não tem heranças/ Vamos gastar o dinheiro/ Para educar nossas crianças...” Ih !, mas isso não tem nada a ver com o que vou escrever... Ou tem ? Fico intrigado com alguns candidatos e candidatas a prefeito(a), que insistem em afirmar: “sem o Presidente Lula”, ninguém vai fazer nada. Lembro nos velhos tempos de criança, de certos fulanos e fulanas, que quando se encontravam em alguma dificuldade ou ameaça, “chamavam pelo irmão ou irmã mais velhos”. E a galera gritava: “Bocó, você não se garante, não tem coragem e não sabe fazer nada sozinho...!” Certamente, por isso, tantos candidatos e candidatas, estão tentando “colar” suas imagens; ora um diz que foi...

O bode e o Sétimo Regimento...

Estamos vivendo episódios de sofrimento e angustia, que me parecem “plantados” ou engendrados, com intuito claro de fazer aparecer de repente, no ultimo minuto crucial, a figura de um “comissário do povo” para retirar o “bode da sala”, como se fosse o “Sétimo Regimento de Cavalaria”, que nos filmes do velho oeste americano, salvavam os caras-pálidas dos índios peles-vermelhas... Nossa região, em particular, tem sido alvo de exemplos claros destas encenações cinematográficas e ficcionais, como por exemplo: Ficção I - O episodio do aeroporto de Ilhéus, há muito tempo, reconhecidamente carente de obras e novos recursos técnicos, que irresponsavelmente não foram providenciados pelo governo desde que tragédias como em Congonhas, de ampla repercussão internacional, passaram a exigir um mínimo de atenção para problemas comuns de gravidade inquestionável. O que foi feito ? Absolutamente nada. De repente, colocam “o bode na sala” sob a forma de ameaça de interdição; o clamor publico se levan...