“Graveto derruba panela...”
O dito popular, é mais conhecido em meio aos antigos tropeiros, que recolhiam garranchos e lenha para cozinhar seu feijão, durante as viagens, verdadeiras “comitivas” tangendo o gado pelas trilhas do passado. Também entre os “peões de obra”, que esquentam a bóia ao pé do serviço ou, ainda hoje, entre populações das áreas periféricas, que não têm acesso aos fogões à gás em seus barracos, e ainda recorrem à colheita de gravetos e restos de madeira, para preparar o “quase nada” de cada refeição. Essa gente simples, ordeira, desprovida do discernimento acadêmico e do espírito critico, comum nas altas rodas culturais, constitui a grande massa do povo. Esse povo, dotado de uma “sabedoria popular” incomum, tem uma linguagem e forma de expressão, que desafiam os interpretes deles distanciados, que nas campanhas políticas, não conseguem transmitir ao povo, a confiança e credibilidade esperadas, pois o discurso, é impregnado de ideologismos utópicos, rancores pessoais, supostas e fantasiosas par...