A criança e o doce.
Se você lembra dos tempos de criança, quando não tínhamos discernimento para decidir ou entender as coisas, nossas escolhas geralmente eram impostas pelos pais, e nem ao menos nos preocupávamos com o que acontecia à nossa volta, vai recordar: ao visitar uma casa estranha, geralmente nossas mães faziam severas recomendações, do tipo, “comporte-se dessa ou daquela forma”; “não se intrometa na conversa das pessoas”; “não aceite nada que lhe oferecerem, sem a permissão de sua mãe”... A criança, alienada, desprovida de iniciativa, submetida à “lavagem cerebral” que lhe tolhia qualquer informação alternativa, contrariando seus ímpetos e vontades, acabava submetendo-se às “imposições”, como se fosse um escravo subserviente, um animalzinho de estimação obediente e bem treinado. Este, era o “modelo” de comportamento esperado e imposto, ainda que a criança se defrontasse com a oferta de um delicioso doce de chocolate recheado de côco ou morango... Minha mãe contava um desses episódios em que, sa...