Na contramão
Decididamente as taxas de juros ora praticadas na economia brasileira, contrariam o senso comum adotado nas economias mais importantes do mundo. Em plena crise, agora já reconhecida pelas nossas autoridades do Planalto, que, até poucos dias, ainda mantinham um discurso “persuasivo”, na tentativa de negar o obvio. Negar por incompetência para interpretar os fatos à volta, ou negar, por artificiosa estratégia de marketing, em pleno período eleitoral. Entre uma alternativa e outra, ambas foram perniciosas para a economia, porque envolveram demora e hesitação, até carolice desmedida, na adoção de medidas corretivas, para amenizar efeitos. Os ônus decorrentes, já se fazem sentir, de forma mais expressiva em alguns setores; noutros, a contaminação é naturalmente mais tardia, mas, nem por isso, menos caustica. Nos EUA, talvez a razão mais contundente, tenha sido a falta de credibilidade num governo em final melancólico, cuja derrota política, talvez se converta no moto de reação mais expressi...