Atos secretos
Espero não ser citado nas investigações em andamento no senado, mas na semana passada, pratiquei um “ato secreto” no sanitário la de casa, que produziu efeitos danosos. O problema foi na descarga, que não funcionou adequadamente para “revogar” o tal “ato secreto” e suas conseqüências exalaram durante um bom tempo, ate a substituição de uma pequena borracha, que restaurou seu funcionamento normal.
O episodio me levou a refletir sobre a aventura do homem na lua, que completou 40 anos no ultimo dia 20/07. Os avanços tecnológicos observados nas ultimas décadas, foram fantásticos, no mundo dos computadores, dos automóveis, da comunicação, na pesquisa espacial, na comunicação, mas, infelizmente, em relação às descargas de latrinas, a evolução foi limitada. Pouco avançamos neste “setor crucial” e, as descargas instaladas em nossas residências e ambientes públicos, continuam a ser movimentadas por sistemas mecânicos, que ainda adotam como base tecnológica, as leis de Newton e princípios elementares da mecânica dos fluidos. Um atraso tecnológico sem par.
Poderíamos já ter em operação, descargas elétricas ou eletrônicas, capazes de fulminar ou deletar “atos secretos” praticados no recôndito de nossos banheiros. No senado, por exemplo, elas seriam de utilidade impar, e poderiam ser adaptadas a mecanismos capazes de fulminar ou deletar também, os senadores praticantes de “atos secretos”... Ao menos, não correríamos os riscos atuais de ver o senado mergulhado na “mercadoria” em que se encontra.
Por falar em tecnologias avançadas e já disponíveis, em nome da mais ampla transparência nos atos públicos, no senado brasileiro poderia ser instalado um sistema: “BBS – Big Brother Senado”... Câmeras estrategicamente postadas no plenário e nos gabinetes, e a plebe eleitora, poderia acompanhar 24 horas por dia, os atos praticados pelos nossos representantes, impedindo-os naturalmente de praticar atos secretos.
Logicamente, deveriam ser abolidas as cortinas e toalhas de mesa, para não acontecerem “tratativas por baixo dos panos”... Se o plenário já é filmado por ocasião das sessões, por que não estender a filmagem aos gabinetes e corredores? Bem, uma exceção teria de ser aberta em relação aos sanitários, para preservar a privacidade. Mas, ali seriam instaladas descargas eletrônicas, para deletar de pronto, qualquer “ato secreto” condenável e o respectivo autor.
A economia em termos de gastos públicos, seria incomensurável, não so pela redução de despesas decorrentes de “atos secretos” (que em sua maioria envolvem contratações ilícitas de apaniguados, netos, mordomos, e outros que tais), como principalmente, pela redução de desvios de recursos “necessários” para subornar e corromper todos os envolvidos e, que celebram conchavos para manter as decisões objeto de tais atos, secretamente.
Alias, no senado, parece que andaram dispensando a burocracia e formalidades de, papeis, assinaturas e publicações na celebração de atos secretos. Parece que la, optaram pela velha confiança no antigo e informal, “fio do bigode”... Garantia deveras respeitada, em tempos de antanho, quando prevalecia a máxima do “manda quem pode, obedece quem tem juízo” e o fio de bigode era uma fiança irrecusável; não o “fio da meada” como hoje...
O Presidente, tem la suas razões quando alardeia que “certas pessoas, não são comuns”. Realmente: um funcionário publico “comum”, não poderia jamais praticar arbitrariedades, sem punição exemplar – há leis que não o permitem – e estes, estão a cada momento, subordinados aos rigores da lei. Para os amigos, “pessoas não comuns”, dispensa-se “os beneplácitos das leis”... Isso faz a diferença e incentiva a impunidade. Descarga neles! – Paulo Mendes – Economista.
O episodio me levou a refletir sobre a aventura do homem na lua, que completou 40 anos no ultimo dia 20/07. Os avanços tecnológicos observados nas ultimas décadas, foram fantásticos, no mundo dos computadores, dos automóveis, da comunicação, na pesquisa espacial, na comunicação, mas, infelizmente, em relação às descargas de latrinas, a evolução foi limitada. Pouco avançamos neste “setor crucial” e, as descargas instaladas em nossas residências e ambientes públicos, continuam a ser movimentadas por sistemas mecânicos, que ainda adotam como base tecnológica, as leis de Newton e princípios elementares da mecânica dos fluidos. Um atraso tecnológico sem par.
Poderíamos já ter em operação, descargas elétricas ou eletrônicas, capazes de fulminar ou deletar “atos secretos” praticados no recôndito de nossos banheiros. No senado, por exemplo, elas seriam de utilidade impar, e poderiam ser adaptadas a mecanismos capazes de fulminar ou deletar também, os senadores praticantes de “atos secretos”... Ao menos, não correríamos os riscos atuais de ver o senado mergulhado na “mercadoria” em que se encontra.
Por falar em tecnologias avançadas e já disponíveis, em nome da mais ampla transparência nos atos públicos, no senado brasileiro poderia ser instalado um sistema: “BBS – Big Brother Senado”... Câmeras estrategicamente postadas no plenário e nos gabinetes, e a plebe eleitora, poderia acompanhar 24 horas por dia, os atos praticados pelos nossos representantes, impedindo-os naturalmente de praticar atos secretos.
Logicamente, deveriam ser abolidas as cortinas e toalhas de mesa, para não acontecerem “tratativas por baixo dos panos”... Se o plenário já é filmado por ocasião das sessões, por que não estender a filmagem aos gabinetes e corredores? Bem, uma exceção teria de ser aberta em relação aos sanitários, para preservar a privacidade. Mas, ali seriam instaladas descargas eletrônicas, para deletar de pronto, qualquer “ato secreto” condenável e o respectivo autor.
A economia em termos de gastos públicos, seria incomensurável, não so pela redução de despesas decorrentes de “atos secretos” (que em sua maioria envolvem contratações ilícitas de apaniguados, netos, mordomos, e outros que tais), como principalmente, pela redução de desvios de recursos “necessários” para subornar e corromper todos os envolvidos e, que celebram conchavos para manter as decisões objeto de tais atos, secretamente.
Alias, no senado, parece que andaram dispensando a burocracia e formalidades de, papeis, assinaturas e publicações na celebração de atos secretos. Parece que la, optaram pela velha confiança no antigo e informal, “fio do bigode”... Garantia deveras respeitada, em tempos de antanho, quando prevalecia a máxima do “manda quem pode, obedece quem tem juízo” e o fio de bigode era uma fiança irrecusável; não o “fio da meada” como hoje...
O Presidente, tem la suas razões quando alardeia que “certas pessoas, não são comuns”. Realmente: um funcionário publico “comum”, não poderia jamais praticar arbitrariedades, sem punição exemplar – há leis que não o permitem – e estes, estão a cada momento, subordinados aos rigores da lei. Para os amigos, “pessoas não comuns”, dispensa-se “os beneplácitos das leis”... Isso faz a diferença e incentiva a impunidade. Descarga neles! – Paulo Mendes – Economista.
Comentários
Nosso governo passaria a ser uma democracia subterrânea. E a TIGRE seria a empresa pública mais importante, substituiondo a Petobras. rsrsrsrsrsrsrs
Artigo Show se Paulo...