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Mostrando postagens de setembro 29, 2008

Na reta final

Uma estratégia equivocada muito disseminada nesta atual campanha, foi a tentativa de “colar” a imagem do Presidente Lula, em alguns candidatos e candidatas, entusiasmados com sua elevada popularidade. Obviamente, não “colou”, nem poderia colar; o povo não se deixa enganar por estas manobras e, além do mais, não dá para confundir alhos com bugalhos. “Quem nasceu pra lagartixa, nunca chega a jacaré” – diz com muita propriedade a sabedoria popular. Seria como tentar “colar” a imagem do Pelé, num perna-de-pau do Arranca Toco Futebol Clube. Enquanto milionários, confusos e barulhentos recursos de mídia, tentavam fazer milagres, um candidato conseguiu em verdade, “incorporar” um estilo similar ao personagem Lula, cair na graça do povão e identificar-se com seus anseios, pautando sua campanha, na humildade, no contato direto, na linguagem simples e compreensível a todos segmentos do povão. É o efeito “Lula genérico itabunense”, que pode não ter a mesma embalagem do original, mas produz o mesm...

De meios e fins.

O Presidente Lula, alcançou o maior índice de popularidade; estampam os jornais, a TV, as rádios, até os mudos a proclamam. Como ele próprio diria, “nunca antes neste Pais...” Pesquisas favoráveis não se discutem; comemora-se. Pode-se até, “relaxar e gozar”. Creio entretanto, que ele ainda não está satisfeito, porque continua perdendo por exemplo, para o Sadam Hussein, que conseguia 100% de votos numa eleição, com carabina na mão e tudo mais. Perde também para Hitler, que mandou eliminar milhões de judeus, apenas, para obter unanimidade; e para Stalin, que só precisou detonar uns 20 milhões de opositores, numa “queima de arquivos” para deixar qualquer esquadrão da morte com inveja. Lembro que perderia ainda para Átila, aquele que “não nascia grama por onde seu cavalo passava”, mas era um “Deus” para seu povo. Até na Roma antiga, os Césares eram tão glorificados, que os gladiadores os saudavam na arena: “Ave César, os que vão morrer te saúdam”. Mas, isso é o de menos; ainda há tempo par...

Entenda a crise

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O presente texto, fruto de pesquisa de informações disponíveis na mídia, tem por objeto, levar aos leitores numa linguagem compreensível, um resumo de fatos, que explicam a sequência da crise financeira iniciada no mercado norte-americano: Numa primeira etapa atingiu o mercado financeiro internacional, em Fevereiro de 2.007, sob a forma de “crise do crédito hipotecário de alto risco”; atingindo a área financeira e acionária, havia desencadeado em 2.006 a partir da quebra dos empréstimos hipotecários de alto risco que, nos Estados Unidos são denominados “subprimes”; e alastrou-se a outros mercados “globalizados”, a partir do primeiro semestre de 2.007. Os “subprimes” são modalidades de operações de créditos de risco elevado, concedidos por bancos e que envolvem operações hipotecárias, cartões de créditos, leasing, aluguéis de carros e imoveis, e outras, que foram realizadas nos Estados Unidos, tendo como clientes, geralmente, pessoas sem adequada comprovação de renda, ou com antecedent...