Prevenir, se não temos como remediar
Abordei em artigo recente (Jornal Agora, 09/02/2010), a questão da verdadeira “guerra não convencional”, que enfrentamos no planeta, contra os efeitos e conseqüências das mutações ambientais que a natureza nos tem infligido nos últimos anos. Fenômenos de a muito conhecidos, tem assumido proporções imprevisíveis, e ocasionado conseqüências cada vez mais desastrosas. Lembro o episodio bíblico dos quarenta dias e quarenta noites de chuvas torrenciais que inundaram a terra – pareceu-me pouco compreensível, à época das “lições de catecismo” na escola primaria – mas, hoje, diante o dilúvio que se abateu sobre São Paulo nos últimos dias, o terremoto do Haiti e outros episódios similares, da para ter uma compreensão mais concreta das forças da natureza. Estes fenômenos, que passaram a ser apelidados de “desastres ecológicos”, e por comodismo, tem a culpa atribuída a uns tantos que “agrediram a natureza”, em verdade, datam de tempos imemoriais, quando ainda nem haviam inventado a moto-serra, e...