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Mostrando postagens de fevereiro 9, 2010

Prevenir, se não temos como remediar

Abordei em artigo recente (Jornal Agora, 09/02/2010), a questão da verdadeira “guerra não convencional”, que enfrentamos no planeta, contra os efeitos e conseqüências das mutações ambientais que a natureza nos tem infligido nos últimos anos. Fenômenos de a muito conhecidos, tem assumido proporções imprevisíveis, e ocasionado conseqüências cada vez mais desastrosas. Lembro o episodio bíblico dos quarenta dias e quarenta noites de chuvas torrenciais que inundaram a terra – pareceu-me pouco compreensível, à época das “lições de catecismo” na escola primaria – mas, hoje, diante o dilúvio que se abateu sobre São Paulo nos últimos dias, o terremoto do Haiti e outros episódios similares, da para ter uma compreensão mais concreta das forças da natureza. Estes fenômenos, que passaram a ser apelidados de “desastres ecológicos”, e por comodismo, tem a culpa atribuída a uns tantos que “agrediram a natureza”, em verdade, datam de tempos imemoriais, quando ainda nem haviam inventado a moto-serra, e...

Um premio à inconseqüência

Ficou patente na recente crise que afetou a economia mundial, a responsabilidade (ou seria irresponsabilidade?), do mercado financeiro, como núcleo central dos fatos que resultaram em conseqüências, algumas desastrosas, para vários agentes econômicos. Para amenizar os seus efeitos ou adotar soluções emergenciais, a maioria dos governos viu-se obrigada a carrear para o setor financeiro, somas fabulosas de recursos e, implementar medidas adicionais corretivas dos rumos, que se mostravam ameaçadores. No caso brasileiro, a situação não foi diferente, embora nossos governantes, mais preocupados em preservar sua imagem “eleitoral”, de um lado, tenham chegado ao cumulo de “minimizar a crise” e seus riscos potenciais, mas por outro, curvaram-se às demandas do mercado, carreando somas fabulosas para “oxigenar” as finanças – ou seja – inundaram bancos e financeiras ameaçadas com recursos públicos, temendo um desastre de proporções imensuráveis. No mundo real da economia, aquele em que as pessoa...