Hogwarts
No celebre castelo “Alnwick Castle”, no norte da Inglaterra, funciona a Escola de magia e bruxarias, onde Harry Potter, seus companheiros, humanos, elfos, magos e hobbits, vivem suas aventuras, realizam feitiços, praticam maldades e bruxarias de toda ordem.
A ficção literária, converteu-se numa seqüência de filmes, e gerou verdadeira industria de produtos e diversão pelo mundo afora.
Aqui no Brasil, talvez por influencia dos fluidos malignos que exalam dos ambientes retratados em cada episodio, a ficção cada vez mais se aproxima da realidade: na “Montanha da Maldição” (o Planalto), passou a funcionar uma verdadeira Hogwarts no Senado. La não tem faltado toda espécie de bruxos, feiticeiros e magos, a praticar as mais incríveis peripécias com os “anéis” (recursos públicos) - são os aparentes “Senhores dos Anéis”.
Pelo que se tem divulgado nos últimos meses, travam-se lutas intestinas pelo poder, pelo controle das decisões, pelo domínio dos recursos públicos, numa verdadeira guerra que nem a ficção cinematográfica, com toda imaginação admissível e tecnologia disponível, ousaria reproduzir.
Não faltam sequer figuras como “Sauron” – o “Senhor do Escuro”, que usando de poderes e atos secretos, domina o ambiente.
O problema é que, diferentemente da ficção nas telas das casas de exibição, sempre lotadas para assistir as peripécias fantásticas do Harry Potter e seus companheiros, e de onde os espectadores saem maravilhados com o espetáculo, desejando a breve chegada do novo episodio de diversão, em relação à “Hogwarts” brasileira, a triste e vergonhosa realidade, que se instalou na “Montanha da Maldição”, tem levado o povo a clamar por justiça e moralidade e pelo fim de um pesadelo político que parece não ter mais fim.
A voz rouca das ruas, lembrando palavras do inesquecível Ulisses Guimarães, protesta para que o nosso “Sauron”, perca seus poderes e fuja definitivamente ou seja julgado, para nunca mais voltar.
Como na ficção, espera-se há tempos, o fim da “Terceira Era” – onde prevalece o domínio de figuras tenebrosas, para dar inicio a uma nova e reformulada “Quarta Era” – a era dos homens – o povo, em sua verdadeira expressão.
Em suma, pede-se e espera-se, que o Parlamento brasileiro, deixe de ser uma “Hogwarts”, e retorne ao seu curso normal – pautado nos ideais de Montesquieu transportados à nossa Carta Magna – um poder independente, com a missão primordial de bem representar os interesses, aspirações e desígnios da plebe.
Enquanto uma “Hogwarts”, o parlamento estará prestando casuístico desserviço à Nação, deixando de atender aos princípios que o nortearam e assim, continuaremos mergulhados num submundo de trevas, corrupção e desmandos.
A “Casa do Povo”, como já foi solenemente denominada, não pode continuar envolta nas sombras da desídia e alvo de maledicências, dominada por seres alienígenas, que em nada se assemelham ao perfil de parlamentares dignos de um mandato, ressalvadas as nobres exceções.
E o Poder Executivo, aparentemente contaminado pelos ares doentios da “Montanha da Maldição”, que por ideal e princípios, não deveria intervir no Parlamento, sob pena de quebra das bases constitucionais tripartites, também se mostra, fadado a tolerar associações obscuras e conchavos oportunisticos, curvando-se aos fantasmas e bruxos dessa “Hogwarts”.
A sabedoria popular é lapidar: “Quem com porcos se mistura, farelos há de comer...” e “feitiços, acabam virando contra feiticeiros”.
Paulo Mendes – Economista
A ficção literária, converteu-se numa seqüência de filmes, e gerou verdadeira industria de produtos e diversão pelo mundo afora.
Aqui no Brasil, talvez por influencia dos fluidos malignos que exalam dos ambientes retratados em cada episodio, a ficção cada vez mais se aproxima da realidade: na “Montanha da Maldição” (o Planalto), passou a funcionar uma verdadeira Hogwarts no Senado. La não tem faltado toda espécie de bruxos, feiticeiros e magos, a praticar as mais incríveis peripécias com os “anéis” (recursos públicos) - são os aparentes “Senhores dos Anéis”.
Pelo que se tem divulgado nos últimos meses, travam-se lutas intestinas pelo poder, pelo controle das decisões, pelo domínio dos recursos públicos, numa verdadeira guerra que nem a ficção cinematográfica, com toda imaginação admissível e tecnologia disponível, ousaria reproduzir.
Não faltam sequer figuras como “Sauron” – o “Senhor do Escuro”, que usando de poderes e atos secretos, domina o ambiente.
O problema é que, diferentemente da ficção nas telas das casas de exibição, sempre lotadas para assistir as peripécias fantásticas do Harry Potter e seus companheiros, e de onde os espectadores saem maravilhados com o espetáculo, desejando a breve chegada do novo episodio de diversão, em relação à “Hogwarts” brasileira, a triste e vergonhosa realidade, que se instalou na “Montanha da Maldição”, tem levado o povo a clamar por justiça e moralidade e pelo fim de um pesadelo político que parece não ter mais fim.
A voz rouca das ruas, lembrando palavras do inesquecível Ulisses Guimarães, protesta para que o nosso “Sauron”, perca seus poderes e fuja definitivamente ou seja julgado, para nunca mais voltar.
Como na ficção, espera-se há tempos, o fim da “Terceira Era” – onde prevalece o domínio de figuras tenebrosas, para dar inicio a uma nova e reformulada “Quarta Era” – a era dos homens – o povo, em sua verdadeira expressão.
Em suma, pede-se e espera-se, que o Parlamento brasileiro, deixe de ser uma “Hogwarts”, e retorne ao seu curso normal – pautado nos ideais de Montesquieu transportados à nossa Carta Magna – um poder independente, com a missão primordial de bem representar os interesses, aspirações e desígnios da plebe.
Enquanto uma “Hogwarts”, o parlamento estará prestando casuístico desserviço à Nação, deixando de atender aos princípios que o nortearam e assim, continuaremos mergulhados num submundo de trevas, corrupção e desmandos.
A “Casa do Povo”, como já foi solenemente denominada, não pode continuar envolta nas sombras da desídia e alvo de maledicências, dominada por seres alienígenas, que em nada se assemelham ao perfil de parlamentares dignos de um mandato, ressalvadas as nobres exceções.
E o Poder Executivo, aparentemente contaminado pelos ares doentios da “Montanha da Maldição”, que por ideal e princípios, não deveria intervir no Parlamento, sob pena de quebra das bases constitucionais tripartites, também se mostra, fadado a tolerar associações obscuras e conchavos oportunisticos, curvando-se aos fantasmas e bruxos dessa “Hogwarts”.
A sabedoria popular é lapidar: “Quem com porcos se mistura, farelos há de comer...” e “feitiços, acabam virando contra feiticeiros”.
Paulo Mendes – Economista
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