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Mostrando postagens de agosto, 2009

Galileu, Abraão e Doenitz.

Galilei Galilei foi um personagem da Historia, considerado um matemático, astrônomo e físico italiano, que desenvolveu e propagou a teoria de que a terra se move em torno do sol, a partir das idéias iniciais de Copérnico – uma idéia do universo, diferente do que a Igreja católica pregava à sua época. Embora hoje, reconhecido como gênio da ciência, pela própria Igreja, à época sofreu violenta perseguição, chegando a ser julgado pelo temível Tribunal da Inquisição, a ponto de ser obrigado a ajoelhar-se, ler em plenário e assinar sua sentença, na qual renunciava às suas idéias e crenças. Dizem que, ao se levantar, num átimo de lucidez, Galileu teria exclamado: “Eppur si muove” (e, no entanto, ela (a Terra) se move). Suas idéias, mais tarde converteram-se em verdade cientifica, enquanto o Tribunal do Santo Oficio, hoje é retratado como uma das paginas mais execráveis da historia da humanidade. Abraão, um personagem bíblico, foi também submetido a situação humilhante e submissa para provar ...

Vá entender...

Hoje, 20/08, em Ipanguaçu, RN, durante “inauguração-comicio” de mais um centro de formação técnica: “Uma oposição quando não tem argumento para fazer oposição, é pior do que doença que não tem cura. Porque eles ficam inventando qualquer coisa, e vale qualquer coisa para fazer ataque às pessoas” – palavras de “O cara”, segundo Obama. Hoje, mais tarde, comentário numa entrevista: “Muitas vezes, fazendo campanha, a gente achincalha os outros, a gente acusa os outros sem nenhuma prova, apenas porque a gente ouviu falar. Isso rebaixa o nível da política, enoja e muita gente, então, se afasta da política. Quanto mais as pessoas serias se afastam da política, mais os picaretas vão entrar na política”. – O mesmo. Teria acontecido uma seqüência de atos falhos, falta de reflexão, tiro no pé ou coisa parecida? Volta e meia, tem-se a sensação que, o Presidente e seu partido, “incorporaram” a tal ponto o vicio (ou doença incuravel) de fazer oposição a qualquer custo que, acabam por cometer deslizes...

Direito Internacional, diplomacia e conflitos entre Nações

Com muitas expectativas e interesse, estou começando a enveredar pelos caminhos do estudo do Direito Internacional, como parte de formação básica, para futuro exercício da condição de operador do Direito. Trata-se de um ambiente jurídico pouco conhecido dos leigos e como tal, desperta curiosidades de toda ordem. Principalmente, a tentativa de compreender um pouco, dos intrincados meandros das relações entre povos e nações, tão dispares, em seus costumes, crenças, tradições, culturas, ordenamentos internos. Como principiante nesta aventura, imagino o quanto difícil e complexo é, reunir a verdadeira babel de interesses, num sistema normativo, que se pretende valido e uniforme para todos. O desenrolar da Historia através os tempos, demonstra a exaustiva tarefa de tentar conciliar conflitos de toda ordem, em cada momento. Os povos, envolveram-se no fenômeno da guerra, com uma freqüência e barbárie, como se fosse algo inerente à raça humana, desafiando a capacidade de filósofos e diplomatas...

Adeus às ilusões

O tema reprisado frequentemente nos pronunciamentos, entrevistas, seminários em geral, é a implantação do projeto de um complexo logístico intermodal, envolvendo vários empreendimentos, e que afeta áreas polemicas do Município de Ilhéus. Em síntese, pelo que se anuncia, as áreas a ser ocupadas em nossa Região, representariam uma espécie de “corredor de escoamento” de produtos diversos, oriundos de outras regiões, envolvendo ferrovia a ser construída, um novo porto e um novo aeroporto internacional. Confesso que ate hoje, não vi devidamente formatado o tal projeto completo e claramente delineado, com detalhamentos de locações, extensão, cronogramas, orçamentos, fontes de recursos financeiros, técnicos e humanos, impactos ambientais, projeção de resultados, estudos de viabilidade, etc. Ao que me consta, efetivamente o projeto definitivo, pronto e acabado, ainda não existe. Trata-se de um conjunto de idéias, intenções e suposições, adredemente arranjadas, e pautadas em estudos prévios sum...

Não custa tentar...

Banca de revistas. O sujeito pede um maço de cigarros, “daquele que so da câncer”, porque o que “causa impotência” é muito perigoso... Lembram daquela campanha do Ministério da Saúde, que obriga a inscrição nos produtos e divulgação na mídia, de mensagens: “O Ministério da Saúde adverte: fumar é prejudicial à saúde”; “Fumar causa impotência”; Fumar causa câncer”...? Hoje, após insistência e determinação louváveis, a campanha evoluiu, a ponto de produzir dividendos positivos: redução significativa do numero de fumantes, importante advertência aos jovens para não se envolver com o vicio, e chegou-se ao clímax, influenciando as autoridades governamentais a editar normas que gradativamente, vão limitando espaços aos fumantes inveterados. O problema não chegou a ser erradicado, mas, tem-se hoje, instrumentos de regulação e controle eficazes, paralelamente, à conscientização que atinge a maioria dos fumantes, manifestando-se dispostos a tentar livrar-se do vicio. Uma campanha generalizante,...

O vendedor de garrafadas

Quem freqüenta as feiras livres de nossas cidades interioranas, conhece bem a figura do vendedor de “garrafadas”, líquidos preparados à base de sabe-se la o que, comercializados em profusão, e que supostamente, servem para curar todas as doenças: enxaqueca, febre, cansaço, TPM, impotência, unha encravada, câncer e, nos últimos tempos, ate gripe suína. Dizem os “entendidos”, que se trata de misturas de ervas e raízes, preparadas segundo ditames da “sabedoria popular”, acumulada ao longo de tempos imemoriais. As tais “soluções”, baseiam-se em conhecimentos transmitidos por pajés, feiticeiros, pais e mães de santo, e outros conhecedores do assunto, que reuniram experiências de hábitos, costumes e resultados obtidos por seus antepassados ou contemporâneos, guardadas na memória e fazem uso no seu mister, de inovações e novas experiências, geralmente praticadas à revelia de controles científicos. O vendedor das “garrafadas”, geralmente é um sujeito que se expressa com facilidade, dotado do d...

Por uma educação qualificada

La pelos idos de 1959, quando minha família mudou-se da nossa cidade natal, Jequié, e passou a residir em Campo Grande, então, a cidade mais importante de Mato Grosso e atual, capital do Mato Grosso do Sul, enfrentei grandes dificuldades de adaptação, para acompanhar o elevado nível de qualidade do curso ministrado no 3º ano do velho “curso primário”, no Colégio Dom Bosco. Migrei do regime de ensino precário, nas escolinhas particulares do nível primário (apesar do reconhecido esforço e dedicação das antigas e atuais professoras primarias, que à custa de imensos sacrifícios mantinham e mantem estas escolas, sem convênios e ajudas estatais, comuns nos dias atuais), para um regime de disciplina, organização e qualidade primorosa, pautado nas diretrizes dos padres salesianos. O velho colégio Dom Bosco, evoluiu a ponto de agregar, já de algum tempo, um complexo universitário, as Faculdades Dom Bosco, de qualidade amplamente reconhecida. Mais tarde, já retornado à nossa Bahia, experimentei ...

Devaneios

Depois da jurisprudência (ou será “jurisescrecencia”?) firmada na tal “Comissão de Ética”, ficamos com ligeira impressão que, fatos relatados e documentados na mídia, não representam coisa alguma. Talvez, na visão de alguns senadores, corroborada frequentemente pelo Presidente, a mídia seja em verdade uma “merdia”... Nadando contra esta corrente de lama e contrariando imposições anti-democraticas, vou acreditar no que li em manchete na pagina do UOL: “13 milhoes ficam sem aula mais uma semana no Brasil”. A noticia refere-se a medidas preventivas, adotadas em algumas localidades, em decorrencia da famigerada gripe suína, ou como queiram, gripe provocada pelo vírus H1N1, ou seja lá qual tipo de nova mutação apresente. Paralelamente, convivemos ainda com resquícios da dengue, casos mais freqüentes de meningites, a nos impor limitações e, nos últimos dias a grande vedete tem sido as leis anti-fumo, implementadas em Estados e Municípios pioneiros. Isto, sem esquecer a tal “lei seca”. Como s...

Cadê a crise que estava aqui?

Mesmo contrariando o “juízo de valor” de algumas “otoridades” maledicentes, devo confessar minha crença inabalável na importância da imprensa, como mecanismo de propagação de idéias, fatos documentados, informações, noticias. Entendo como indissociáveis, a liberdade dos indivíduos e da mídia, porque negar sua importante função, seria admitir e aceitar passivamente a alienação absoluta. Por isso, acredito não serem meras “noticias infundadas”, dados divulgados na ultima semana, retratando elevados índices alcançados pela bolsa de valores, próximos daqueles verificados na pré-crise e, a queda sensível na cotação do dólar. Acredito, mas não os reconheço como noticias auspiciosas no contexto atual. Justifico: remontando às causas determinantes da crise que atingiu em cheio, os mercados financeiros e de valores mobiliários ao redor do mundo, provocando serias conseqüências para a economia real, vamos encontrar exatamente, os efeitos danosos da desenfreada especulação nesses mercados, fruto ...

Linguajar chulo e nojento

Ao chamar de “imbecis e ignorantes” aqueles que classificam o Bolsa Família como um programa eleitoreiro ou assistencialista, o Presidente desrespeitou o disposto no inciso IV, do artigo 5º da Constituição Federal vigente: “IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;”. Em outra recente manifestação desastrada, já ferira o disposto no inciso I: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;”, numa indisfarçável, submissa, e comprometedora paparicação, ao classificar um certo senador, na crista da onda de crise que afeta o senado, de “pessoa não comum”... E em ambos episodios, como noutros de triste memoria, desrespeitou flagrantemente, o juramento dos mais altos mandatarios do Pais, que se comprometem solenemente a respeitar a Constituição. Seria insano sequer imaginar que, legendários personagens da historia, que pugnaram pelos princípios acima, defendendo ate à custa da propria vida, a liberdade de expressão, a igualdade...

Alucinações...

Para começo de conversa, desconfio que pode ter algo a ver com os tais agrotoxicos e hormonios, que andam aplicando nos vegetais, folhas, frangos e peixes de cativeiro, que meu medico recomenda como dieta, para reduzir colesterol e trigliceridios, acompanhado daquela velha recomendação: “Lavar em água corrente, aplicando umas gotas de vinagre e limão”. Uma coisa tipo: “Lavou, ta nova...” A verdade é que, nos ultimos três ou quatro meses, comecei a sofrer certas “alucinações” terríveis... Tenho “visões”, ouço “vozes” e diariamente, vinha enxergando “miragens” nas manchetes dos jornais, noticiando coisas horríveis que estariam acontecendo no senado brasileiro. Ate na TV senado, as “visões” embaralhavam com as “pacatas e ordeiras” sessões, cenas de bate-boca, denuncias, representações, um sem fim de descalabros. Em alguns momentos de “lucidez”, observei que muitos senadores invocavam um tal “artigo 14”, que da direito ao fulano passar à frente de todo mundo e deitar falação. Esse tal “ar...

Invocando o Estatuto...

Propositalmente, não escrevi sobre o 99º aniversario da nossa querida Itabuna. Obviamente, não me faltam razões para ser-lhe grato e reconhecer suas qualidades. Aqui fui recebido de boa vontade tornando-me um dedicado e reconhecido itabunense por opção. Mas, relutei diante a possibilidade de repetir o lugar comum das homenagens, que às vezes pecam pelo excesso de zelo, tratando-a como uma “jovem cidade”, no “alvorecer da prosperidade”, etc, e muito pouco contribuem para superar seus problemas. Por isso, considerando que Itabuna se aproxima do centenário, acho que devemos trata-la realmente, como uma “idosa”. E para tanto, invocar o “Estatuto dos Idosos” para protege-la, melhorando o tratamento que nossos dirigentes lhe tem dispensado. Diante o descaso em relação a muitos de seus problemas urbanos, a “idosa” se encontra carente de melhor zelo, seja na limpeza de seus logradouros, seja na melhoria do abastecimento de água e esgotamento sanitário, seja em relação a novas obras de impacto...