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Mostrando postagens de setembro, 2008

Na reta final

Uma estratégia equivocada muito disseminada nesta atual campanha, foi a tentativa de “colar” a imagem do Presidente Lula, em alguns candidatos e candidatas, entusiasmados com sua elevada popularidade. Obviamente, não “colou”, nem poderia colar; o povo não se deixa enganar por estas manobras e, além do mais, não dá para confundir alhos com bugalhos. “Quem nasceu pra lagartixa, nunca chega a jacaré” – diz com muita propriedade a sabedoria popular. Seria como tentar “colar” a imagem do Pelé, num perna-de-pau do Arranca Toco Futebol Clube. Enquanto milionários, confusos e barulhentos recursos de mídia, tentavam fazer milagres, um candidato conseguiu em verdade, “incorporar” um estilo similar ao personagem Lula, cair na graça do povão e identificar-se com seus anseios, pautando sua campanha, na humildade, no contato direto, na linguagem simples e compreensível a todos segmentos do povão. É o efeito “Lula genérico itabunense”, que pode não ter a mesma embalagem do original, mas produz o mesm...

De meios e fins.

O Presidente Lula, alcançou o maior índice de popularidade; estampam os jornais, a TV, as rádios, até os mudos a proclamam. Como ele próprio diria, “nunca antes neste Pais...” Pesquisas favoráveis não se discutem; comemora-se. Pode-se até, “relaxar e gozar”. Creio entretanto, que ele ainda não está satisfeito, porque continua perdendo por exemplo, para o Sadam Hussein, que conseguia 100% de votos numa eleição, com carabina na mão e tudo mais. Perde também para Hitler, que mandou eliminar milhões de judeus, apenas, para obter unanimidade; e para Stalin, que só precisou detonar uns 20 milhões de opositores, numa “queima de arquivos” para deixar qualquer esquadrão da morte com inveja. Lembro que perderia ainda para Átila, aquele que “não nascia grama por onde seu cavalo passava”, mas era um “Deus” para seu povo. Até na Roma antiga, os Césares eram tão glorificados, que os gladiadores os saudavam na arena: “Ave César, os que vão morrer te saúdam”. Mas, isso é o de menos; ainda há tempo par...

Entenda a crise

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O presente texto, fruto de pesquisa de informações disponíveis na mídia, tem por objeto, levar aos leitores numa linguagem compreensível, um resumo de fatos, que explicam a sequência da crise financeira iniciada no mercado norte-americano: Numa primeira etapa atingiu o mercado financeiro internacional, em Fevereiro de 2.007, sob a forma de “crise do crédito hipotecário de alto risco”; atingindo a área financeira e acionária, havia desencadeado em 2.006 a partir da quebra dos empréstimos hipotecários de alto risco que, nos Estados Unidos são denominados “subprimes”; e alastrou-se a outros mercados “globalizados”, a partir do primeiro semestre de 2.007. Os “subprimes” são modalidades de operações de créditos de risco elevado, concedidos por bancos e que envolvem operações hipotecárias, cartões de créditos, leasing, aluguéis de carros e imoveis, e outras, que foram realizadas nos Estados Unidos, tendo como clientes, geralmente, pessoas sem adequada comprovação de renda, ou com antecedent...

Falando sério ?

Imaginem se todos os torcedores que compraram camisetas da seleção como souvenir, para acompanhar a ultima vitória contra o Chile, resolvessem vende-las, após o indigesto empate com a Bolívia. Imaginem se de repente, um cientista maluco, apresentasse uma “maquina de desentortar bananas” nos programas domingueiros da TV, com todo apoio dos apresentadores; na segunda feira, milhares de compradores fariam fila para adquirir uma geringonça sem utilidade pratica mas, seu preço chegaria às nuvens. Analistas e comentaristas “formadores de opinião”, teceram loas ao “inusitado desempenho” da seleção contra o “fantástico onze chileno” e se mostrariam embevecidos com a maquina, o que motivaria ainda mais os consumidores. Imaginem agora, que os “produtos” citados são “derivativos” ou “subprimes”, que inundaram o mercado em momentos de euforia consumista e desenvolvimentista, com credito abundante. Depois que o publico se dá conta que comprou “gato por lebre”, sobrevém a decepção: os preços “desaba...

De meios e fins..

O Presidente Lula, alcançou o maior índice de popularidade; estampam os jornais, a TV, as rádios, até os mudos a proclamam. Como ele próprio diria, “nunca antes neste Pais...” Pesquisas favoráveis não se discutem; comemora-se. Pode-se até, “relaxar e gozar”. Creio entretanto, que ele ainda não está satisfeito, porque continua perdendo por exemplo, para o Sadam Hussein, que conseguia 100% de votos numa eleição, com carabina na mão e tudo mais. Perde também para Hitler, que mandou eliminar milhões de judeus, apenas, para obter unanimidade; e para Stalin, que só precisou detonar uns 20 milhões de opositores, numa “queima de arquivos” para deixar qualquer esquadrão da morte com inveja. Lembro que perderia ainda para Átila, aquele que “não nascia grama por onde seu cavalo passava”, mas era um “Deus” para seu povo. Até na Roma antiga, os Césares eram tão glorificados, que os gladiadores os saudavam na arena: “Ave César, os que vão morrer te saúdam”. Mas, isso é o de menos; ainda há tempo par...

“Graveto derruba panela...”

O dito popular, é mais conhecido em meio aos antigos tropeiros, que recolhiam garranchos e lenha para cozinhar seu feijão, durante as viagens, verdadeiras “comitivas” tangendo o gado pelas trilhas do passado. Também entre os “peões de obra”, que esquentam a bóia ao pé do serviço ou, ainda hoje, entre populações das áreas periféricas, que não têm acesso aos fogões à gás em seus barracos, e ainda recorrem à colheita de gravetos e restos de madeira, para preparar o “quase nada” de cada refeição. Essa gente simples, ordeira, desprovida do discernimento acadêmico e do espírito critico, comum nas altas rodas culturais, constitui a grande massa do povo. Esse povo, dotado de uma “sabedoria popular” incomum, tem uma linguagem e forma de expressão, que desafiam os interpretes deles distanciados, que nas campanhas políticas, não conseguem transmitir ao povo, a confiança e credibilidade esperadas, pois o discurso, é impregnado de ideologismos utópicos, rancores pessoais, supostas e fantasiosas par...

“Causos de assombração...”

Os novos rumos da campanha eleitoral em Itabuna, vêm provocando ora arrepios e ora frissom, neste ou naquele reduto. Principalmente, quando se rememora a melodia do “Pisa na Fulô” ou se fala em “gravetos e panelas”, tostão e milhão, as reações oscilam do pavor até o riso de orelha a orelha. São reações compreensíveis, de entusiastas ou de entediados, em que se divide o eleitorado, alvo dos esforços de convencimento dos pleiteantes à cadeira de Gestor de uma cidade quase centenária, que já viu de quase tudo em matéria de mutações eleitorais. Como em toda campanha, e esta não poderia ser diferente, alguns fatos mais se assemelham a verdadeiros “causos de assombração”. É o que se pode inferir, da estratégia e postura atual de alguns candidatos e acólitos, que se ocuparam nos últimos meses, a “massacrar” a imagem do atual Prefeito – que nem ao menos é candidato. Atribuindo-lhe indistintamente, em doses “jumentares”, toda espécie de desmandos, ilícitos, erros e carências da cidade – só res...

Uma economia estanque...

A teoria econômica, adota critérios diferenciados para o desenvolvimento de estudos e analises voltadas a compreender a diversidade complexa das variáveis que interagem num sistema econômico e seu desempenho. Desde a divisão em “Setores de Atividade”: primário, secundário, terciário – de acordo com as especificidades das atividades desenvolvidas, até a setorialização de unidades familiares, unidades produtivas, governo, e setor externo, ou, critérios mais simples, que a dividem em economias interna e externa. Os ambientes acadêmicos, consideram ainda, a verdadeira “revolução”, representada pela Teoria Keynesiana, estabelecendo verdadeiro “divisor de águas” da ciência, em Micro e Macroeconomia. Sem esquecer, a Departamentalização preconizada por Michael Kalecki e, outros critérios já reconhecidos, mais, ou menos utilizados. No Brasil, terra da criatividade e do “jeitinho brasileiro”, nosso Presidente vem nos brindado com um novo critério de analise, sustentada à base de mirabolantes arg...

Os fatos e o mito

No ultimo domingo, dia da Independência, a sociedade brasileira esperava um pronunciamento firme, objetivo, do Presidente, sobre a crise institucional em curso, que afeta frontal e criminosamente os direitos e garantias individuais, a autonomia e independência entre os poderes – ameaça explicita ao Estado de Direito. Fruto da ação de bisbilhoteiros profissionais, ou a serviço de chefias irresponsáveis, ou por iniciativa própria, o que também espelharia inércia de quem comanda, num ambiente sarcástico em que como sempre, “nada se viu, nada se sabia”. Admite-se que o mais alto mandatário da Nação tenha, muito ao seu estilo, optado por não importunar nossas famílias com querelas institucionais. E por que se diz superdotado de “muita sorte”, sendo devoto das “tiradas futebolísticas”, talvez antevendo o alivio domingueiro propiciado pelos canarinhos contra o “fantástico” esquadrão chileno. Optou por oferecer um coquetel em doses cavalares do “óleo cru”, que supostamente advirão da “odisséia...

O “super prefeito”

No ultimo domingo, lembrei a canção de ninar: “Boi da cara preta”, tocada numa emissora de TV em Salvador, nos anos 70, ao encerrar sua programação. Por conta do que vi na TV, naquela noite, a melodia era a mesma, mas, a letra era diferente: “Mão, mão, mão/ Mão suja de preto/ Pega no pré-sal/ o petróleo escondido/ Não, não, não/ Petrobrás não tem heranças/ Vamos gastar o dinheiro/ Para educar nossas crianças...” Ih !, mas isso não tem nada a ver com o que vou escrever... Ou tem ? Fico intrigado com alguns candidatos e candidatas a prefeito(a), que insistem em afirmar: “sem o Presidente Lula”, ninguém vai fazer nada. Lembro nos velhos tempos de criança, de certos fulanos e fulanas, que quando se encontravam em alguma dificuldade ou ameaça, “chamavam pelo irmão ou irmã mais velhos”. E a galera gritava: “Bocó, você não se garante, não tem coragem e não sabe fazer nada sozinho...!” Certamente, por isso, tantos candidatos e candidatas, estão tentando “colar” suas imagens; ora um diz que foi...

O bode e o Sétimo Regimento...

Estamos vivendo episódios de sofrimento e angustia, que me parecem “plantados” ou engendrados, com intuito claro de fazer aparecer de repente, no ultimo minuto crucial, a figura de um “comissário do povo” para retirar o “bode da sala”, como se fosse o “Sétimo Regimento de Cavalaria”, que nos filmes do velho oeste americano, salvavam os caras-pálidas dos índios peles-vermelhas... Nossa região, em particular, tem sido alvo de exemplos claros destas encenações cinematográficas e ficcionais, como por exemplo: Ficção I - O episodio do aeroporto de Ilhéus, há muito tempo, reconhecidamente carente de obras e novos recursos técnicos, que irresponsavelmente não foram providenciados pelo governo desde que tragédias como em Congonhas, de ampla repercussão internacional, passaram a exigir um mínimo de atenção para problemas comuns de gravidade inquestionável. O que foi feito ? Absolutamente nada. De repente, colocam “o bode na sala” sob a forma de ameaça de interdição; o clamor publico se levan...