De meios e fins..
O Presidente Lula, alcançou o maior índice de popularidade; estampam os jornais, a TV, as rádios, até os mudos a proclamam. Como ele próprio diria, “nunca antes neste Pais...”
Pesquisas favoráveis não se discutem; comemora-se. Pode-se até, “relaxar e gozar”.
Creio entretanto, que ele ainda não está satisfeito, porque continua perdendo por exemplo, para o Sadam Hussein, que conseguia 100% de votos numa eleição, com carabina na mão e tudo mais. Perde também para Hitler, que mandou eliminar milhões de judeus, apenas, para obter unanimidade; e para Stalin, que só precisou detonar uns 20 milhões de opositores, numa “queima de arquivos” para deixar qualquer esquadrão da morte com inveja. Lembro que perderia ainda para Átila, aquele que “não nascia grama por onde seu cavalo passava”, mas era um “Deus” para seu povo. Até na Roma antiga, os Césares eram tão glorificados, que os gladiadores os saudavam na arena: “Ave César, os que vão morrer te saúdam”.
Mas, isso é o de menos; ainda há tempo para chegar lá, apesar de outros muitos concorrentes, como Perón, Fidel, Mao Tse Tung, etc, que também galgaram os píncaros da “gloria populista”, apesar dos governos de todos estes, ter se revelado uma verdadeira “mercadoria” para seus povos, depois que eles “vazaram” e a impiedosa Historia, revelou verdades tenebrosas.
Houve até um Luis (cruz credo !) na França, que chegou a dizer, “que o Estado era ele...” Coisas que algumas doses de bom champagne explicam; se fosse aqui, teria de ser com pinga destilada. E lá mesmo, outro Luis (pé de pato, mangalô três vezes !), que “se achava” tanto, a ponto de dizer que “depois dele viria o dilúvio”. E “o cara”, hein ? Virou depois, marca de salto de sapatos... “marketing futuro”, para deixar qualquer Goebbles enciumado. Vá lá que teve suas razões, porque o filho, o Luis XVI, acabou na guilhotina; um verdadeiro “dilúvio” aconteceu, mudando a Historia da humanidade, e muita gente acha que foi maior do que o de Noé. E, olha que o “Luizinho” de lá, nem chegou a ser “menino prodígio”, que fizesse negócios fantásticos com as “teles” da época... Quem mandou não nascer no Brasil ?
Um zebrão, aconteceu com o Jesus Cristo, que perdeu uma eleição de “crucificado” para Barrabás, e ainda hoje, mais de dois mil anos depois, tem um eleitorado fiel. Isso que é popularidade, para deixar qualquer um deles, tiririca da vida de tanto ciúme.
Perdão Presidente, mas para concorrer com esse aí, o senhor vai precisar se candidatar a Papa, e conseguir um bom Cardeal apoiado pela mídia, para vice...
Por falar em popularidades e preferências, lembro aquela velha propaganda mostrando na TV, centenas de carros de mesma marca, desfilando nas principais avenidas das maiores cidades, e o locutor anunciando ao final: “Vox populi, Volkswagem...”
Hoje é lembrado apenas como o velho “fusca”, pelos saudosistas, e sua utilidade é maldosamente citada como mera “condução”, quando comparado à moderna tecnologia dos novos veículos, inclusive os da mesma marca. O que me intriga nesta “popularidade” até então não superada, é que ele foi cientificamente projetado, desenhado, moldado na Alemanha nazista, para ser o “carro do povo”. E foi, indiscutivelmente; um trabalho genial, que seduziu pessoas do mundo inteiro, apesar da época e circunstancias da origem.
O que um bom “marketing” não faz, hein ? Nunca se sabe o que realmente está por trás de um sucesso popular; é preciso viver o futuro, para ler as revelações da Historia, porque o “populismo” exacerbado, tem suas facetas doentias nas origens, e nos meios, que nem sempre, os fins maquiavélicos justificam.
Paulo Mendes - Economista
Pesquisas favoráveis não se discutem; comemora-se. Pode-se até, “relaxar e gozar”.
Creio entretanto, que ele ainda não está satisfeito, porque continua perdendo por exemplo, para o Sadam Hussein, que conseguia 100% de votos numa eleição, com carabina na mão e tudo mais. Perde também para Hitler, que mandou eliminar milhões de judeus, apenas, para obter unanimidade; e para Stalin, que só precisou detonar uns 20 milhões de opositores, numa “queima de arquivos” para deixar qualquer esquadrão da morte com inveja. Lembro que perderia ainda para Átila, aquele que “não nascia grama por onde seu cavalo passava”, mas era um “Deus” para seu povo. Até na Roma antiga, os Césares eram tão glorificados, que os gladiadores os saudavam na arena: “Ave César, os que vão morrer te saúdam”.
Mas, isso é o de menos; ainda há tempo para chegar lá, apesar de outros muitos concorrentes, como Perón, Fidel, Mao Tse Tung, etc, que também galgaram os píncaros da “gloria populista”, apesar dos governos de todos estes, ter se revelado uma verdadeira “mercadoria” para seus povos, depois que eles “vazaram” e a impiedosa Historia, revelou verdades tenebrosas.
Houve até um Luis (cruz credo !) na França, que chegou a dizer, “que o Estado era ele...” Coisas que algumas doses de bom champagne explicam; se fosse aqui, teria de ser com pinga destilada. E lá mesmo, outro Luis (pé de pato, mangalô três vezes !), que “se achava” tanto, a ponto de dizer que “depois dele viria o dilúvio”. E “o cara”, hein ? Virou depois, marca de salto de sapatos... “marketing futuro”, para deixar qualquer Goebbles enciumado. Vá lá que teve suas razões, porque o filho, o Luis XVI, acabou na guilhotina; um verdadeiro “dilúvio” aconteceu, mudando a Historia da humanidade, e muita gente acha que foi maior do que o de Noé. E, olha que o “Luizinho” de lá, nem chegou a ser “menino prodígio”, que fizesse negócios fantásticos com as “teles” da época... Quem mandou não nascer no Brasil ?
Um zebrão, aconteceu com o Jesus Cristo, que perdeu uma eleição de “crucificado” para Barrabás, e ainda hoje, mais de dois mil anos depois, tem um eleitorado fiel. Isso que é popularidade, para deixar qualquer um deles, tiririca da vida de tanto ciúme.
Perdão Presidente, mas para concorrer com esse aí, o senhor vai precisar se candidatar a Papa, e conseguir um bom Cardeal apoiado pela mídia, para vice...
Por falar em popularidades e preferências, lembro aquela velha propaganda mostrando na TV, centenas de carros de mesma marca, desfilando nas principais avenidas das maiores cidades, e o locutor anunciando ao final: “Vox populi, Volkswagem...”
Hoje é lembrado apenas como o velho “fusca”, pelos saudosistas, e sua utilidade é maldosamente citada como mera “condução”, quando comparado à moderna tecnologia dos novos veículos, inclusive os da mesma marca. O que me intriga nesta “popularidade” até então não superada, é que ele foi cientificamente projetado, desenhado, moldado na Alemanha nazista, para ser o “carro do povo”. E foi, indiscutivelmente; um trabalho genial, que seduziu pessoas do mundo inteiro, apesar da época e circunstancias da origem.
O que um bom “marketing” não faz, hein ? Nunca se sabe o que realmente está por trás de um sucesso popular; é preciso viver o futuro, para ler as revelações da Historia, porque o “populismo” exacerbado, tem suas facetas doentias nas origens, e nos meios, que nem sempre, os fins maquiavélicos justificam.
Paulo Mendes - Economista
Comentários