Diplomacia avacalhada...
O histórico da diplomacia brasileira, contem registros de episódios dignificantes. Embora no passado o Pais não exibisse posição destacada no cenário econômico internacional, ou mesmo a condição de uma potência bélica, suas posturas no contexto das relações internacionais, sempre nos asseguraram um lugar de destaque.
Quer seja no âmbito regional, na condição de mediador de conflitos, ou mesmo no cenário mundial, figuras ilustres da nossa diplomacia, ocuparam espaços memoráveis que elevaram nosso conceito, em situações às vezes criticas.
Tivemos participações destacadas em momentos importantes da historia, a exemplo da brilhante presença de Ruy Barbosa em Haya, ou na pessoa de Oswaldo Aranha, presidindo a memorável assembléia que resultou na criação do Estado de Israel. Pela via diplomática, o Brasil sempre defendeu princípios elevados, participou de eventos históricos de importância para a humanidade, esteve atuando em lugares distantes e, sempre teve o Itamaraty respeitado, como celeiro de grandes personalidades, do quilate de uma verdadeira potencia diplomática.
Lamentavelmente, este patrimônio histórico construído sob pilares da não intervenção nociva, da capacidade impar para a mediação e da respeitabilidade, esta sendo gradativamente dilapidado no atual governo.
A cada novo episodio, a marca da degradação e do ridículo, fica estampada, por conta de ações e intervenções bizarras, ora do nosso dirigente, ora de seus próceres, responsáveis pela nossa representação internacional. Cada pronunciamento oficial, traz o vazio de significado, a forma obtusa de expressão, o distanciamento a princípios cultivados e valorizados no passado e, com freqüência, chega às raias da vulgaridade, talvez como rota de fuga à assunção de compromissos confiáveis e definição de posições.
O componente ideológico que grassa e transpira com freqüência, remonta a um passado de intrigas superadas e sepultadas, por uma nova ordem mundial. Nesse aspecto, chegamos ao ridículo das bravatas e frases de efeito, quase sempre, em desrespeito ate à gramática e a regras mínimas de convivência civilizada.
Chegamos ao cumulo do absurdo, de ver nossos “diplomatas”, regozijarem e enaltecer, diante a caracterização do nosso Presidente, como “O Cara” – uma gíria chula de periferia, que se presta a significados pouco recomendáveis e que deveriam ser rechaçados de pronto, em se tratando de um mandatário. A submissão ao “culto à personalidade” e os possíveis dividendos do marketing popularesco, gera seus desvios de conduta incompreensíveis e lastimáveis...
Assim, estivemos em verdadeiros “zig zagues”, ora coesos e irmanados, a figuras controvertidas ou execradas do cenário mundial, ora subservientes à potestade do momento, aceitando e convivendo passivamente, com idiossincrasias, praticas deletérias, ou inusitados afagos espalhafatosos, lançando ao lixo da historia, uma tradição de defesa incansável de direitos humanos, liberdades, soberania, e coisas que tais.
O recente episodio das relações com o Irã, retratam muito bem a volatilidade principiologica, dos nossos representantes, comum a outros episódios tão desprezíveis: patrocinando uma opera bufa de pseudo tratado, “trocando camisas” com um ditador, apelando humilhados por uma cidadã, recebendo em troca galhofas de um subalterno e, por fim, assinando um desconcertante decreto de sanções contra aquele pais... um “gran finale” digno das caricatas posturas ate então.
E o que dizer do pantomímico envolvimento no caso Zelaya, que ficou para a historia, como aberração diplomatica? E do sarcástico desprezo ao ser humano, no episodio cubano da greve de fome de um dissidente? Por acaso alguém sabe informar, qual fim teve a novela “Batisti”?
A nossa diplomacia, a cada episodio, mete-se em “camisas de onze varas” e “palpos de aranha”... Caminha a passos trôpegos, para a avacalhação.Lamentável e vergonhosamente, tão distante, tão diametralmente oposta ao brilhantismo de seu passado.
Quer seja no âmbito regional, na condição de mediador de conflitos, ou mesmo no cenário mundial, figuras ilustres da nossa diplomacia, ocuparam espaços memoráveis que elevaram nosso conceito, em situações às vezes criticas.
Tivemos participações destacadas em momentos importantes da historia, a exemplo da brilhante presença de Ruy Barbosa em Haya, ou na pessoa de Oswaldo Aranha, presidindo a memorável assembléia que resultou na criação do Estado de Israel. Pela via diplomática, o Brasil sempre defendeu princípios elevados, participou de eventos históricos de importância para a humanidade, esteve atuando em lugares distantes e, sempre teve o Itamaraty respeitado, como celeiro de grandes personalidades, do quilate de uma verdadeira potencia diplomática.
Lamentavelmente, este patrimônio histórico construído sob pilares da não intervenção nociva, da capacidade impar para a mediação e da respeitabilidade, esta sendo gradativamente dilapidado no atual governo.
A cada novo episodio, a marca da degradação e do ridículo, fica estampada, por conta de ações e intervenções bizarras, ora do nosso dirigente, ora de seus próceres, responsáveis pela nossa representação internacional. Cada pronunciamento oficial, traz o vazio de significado, a forma obtusa de expressão, o distanciamento a princípios cultivados e valorizados no passado e, com freqüência, chega às raias da vulgaridade, talvez como rota de fuga à assunção de compromissos confiáveis e definição de posições.
O componente ideológico que grassa e transpira com freqüência, remonta a um passado de intrigas superadas e sepultadas, por uma nova ordem mundial. Nesse aspecto, chegamos ao ridículo das bravatas e frases de efeito, quase sempre, em desrespeito ate à gramática e a regras mínimas de convivência civilizada.
Chegamos ao cumulo do absurdo, de ver nossos “diplomatas”, regozijarem e enaltecer, diante a caracterização do nosso Presidente, como “O Cara” – uma gíria chula de periferia, que se presta a significados pouco recomendáveis e que deveriam ser rechaçados de pronto, em se tratando de um mandatário. A submissão ao “culto à personalidade” e os possíveis dividendos do marketing popularesco, gera seus desvios de conduta incompreensíveis e lastimáveis...
Assim, estivemos em verdadeiros “zig zagues”, ora coesos e irmanados, a figuras controvertidas ou execradas do cenário mundial, ora subservientes à potestade do momento, aceitando e convivendo passivamente, com idiossincrasias, praticas deletérias, ou inusitados afagos espalhafatosos, lançando ao lixo da historia, uma tradição de defesa incansável de direitos humanos, liberdades, soberania, e coisas que tais.
O recente episodio das relações com o Irã, retratam muito bem a volatilidade principiologica, dos nossos representantes, comum a outros episódios tão desprezíveis: patrocinando uma opera bufa de pseudo tratado, “trocando camisas” com um ditador, apelando humilhados por uma cidadã, recebendo em troca galhofas de um subalterno e, por fim, assinando um desconcertante decreto de sanções contra aquele pais... um “gran finale” digno das caricatas posturas ate então.
E o que dizer do pantomímico envolvimento no caso Zelaya, que ficou para a historia, como aberração diplomatica? E do sarcástico desprezo ao ser humano, no episodio cubano da greve de fome de um dissidente? Por acaso alguém sabe informar, qual fim teve a novela “Batisti”?
A nossa diplomacia, a cada episodio, mete-se em “camisas de onze varas” e “palpos de aranha”... Caminha a passos trôpegos, para a avacalhação.Lamentável e vergonhosamente, tão distante, tão diametralmente oposta ao brilhantismo de seu passado.
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