"Não é a mamãe..."
Lembro daqueles filmes da serie “Família Dinossauro”, onde o “Babysauro” – um simples bebê arteiro e inteligente – protestava contra quem pretendia substituir sua mãe. Tem muito a ver com a atual campanha política.
O Presidente, do alto de sua elevada popularidade, insiste “Dungamente”, em emplacar sua sucessora, uma candidata fora do contexto político natural do seu partido, que no inicio, desagradava a gregos e troianos. O “estilo Dunga” de imposições, já provou na pratica recente, o quanto desastroso pode resultar o egocentrismo e teimosia de escolhas e métodos, contrariando a lógica mais prudente, quando se trata dos destinos da Nação.
A popularidade e simpatia do governante, tão exaltadas pela mídia subserviente e acumpliciada, tem servido como anteparo, para esconder o “Dino” falastrão, metafórico, e às vezes inconsequente, em situações que estariam a exigir posturas melhor afeiçoadas a um líder político com estatura de estadista. O recurso ao discurso jurássico, populista e demagogo, ao longo da historia, revela que “pode-se enganar a todos por algum tempo e alguns, por todo tempo; mas, não se pode enganar a todos, todo o tempo” (Abraham Lincoln).
Os exemplos de governantes “carismáticos”, elevados a categorias acima do bem e do mal, cada um ao seu tempo e lugar, Stalin, Fidel, Hitler, Sadam Hussein, Somosa, Perón, Getulio e tantos outros, transferiram ao futuro, mazelas e controvérsias que custaram muito caro, aos respectivos “Povossauros”, que não souberam distinguir nos momentos próprios, o que era ilusionismo, ficção, promessas vãs e retórica cativante, de realidade e ações concretas. Sem exceções à regra, os supostos “paraísos” que moldaram, sob modelos casuísticos de prepotência e arrogância, artificiosamente embalados pelo fanatismo e submissão das hostes de crentes devotos, ruíram como castelos de cartas. Estas figuras emblemáticas e controvertidas da historia, que chegaram a assumir em seu tempo, a condição de semi-deuses, onipresentes e onipotentes, ensimesmados e absortos sob o palio do poder temporário, cometeram o pecado maior de não vislumbrar o futuro imediato de suas ausências, e foram estéreis na geração de sucessores, na mesma dimensão.
Observa-se no Brasil de hoje, quando se aproxima o termo final de um período marcado pelo plenipotenciarismo de mais um personagem endeusado, a perspectiva sombria do “vazio carismatico”, que pode resultar em graves problemas. A pretensa sucessora da potestade que se esvai, não guarda qualquer verossimilhança entre “criatura” e “criador”.
O “criador”, em sua trajetória política, sempre foi uma figura palpável, exibida, exposta, em seus pensamentos, palavras e obras. A ninguém é dado desconhecer suas origens, seu estilo, virtudes ou fraquezas. Por isso, conseguiu construir a empatia populista, com o senso comum, sua marca registrada.
A “criatura”, em sua trajetória política, optou por mergulhar nas sombras. Não nos foi franqueado conhecer bem suas origens, seu estilo é controvertido, seus pensamentos e palavras de hoje, resumem-se a um “script marketiano” de campanha. O que seriam obras, reportam-se à condição de “Mãe do PAC”, um projeto faraônico, capenga e pouco consistente, pautado por obras inacabadas e lançamentos de pedras fundamentais. A pseudo empatia, assemelha-se à voz e gestos emprestados, de uma figura marionete, num palco eleitoral. Certamente, o “Babysauro”, na sua ingênua, mas sabia interpretação, diria com a convicção de sempre: “Não é a mamãe...”. Definitivamente, “criatura” e “criador”, não se confundem, não se sobrepõem, e representam realidades distintas. Ainda que em campanha, opere-se a “cirurgia da transfusão de votos”, os DNAs políticos de cada um, manter-se-ão inalterados. A “genética política”, jamais conseguira através qualquer “transgenia”, promover tal mutação, que se pretende através o artificialismo do marketing. Talvez por isso, a essa altura, o atual Luis, nas suas introspecções, relembre um velho Luis, também “Bem Amado”, que profetizou: “Après moi le delugue...”.
O Presidente, do alto de sua elevada popularidade, insiste “Dungamente”, em emplacar sua sucessora, uma candidata fora do contexto político natural do seu partido, que no inicio, desagradava a gregos e troianos. O “estilo Dunga” de imposições, já provou na pratica recente, o quanto desastroso pode resultar o egocentrismo e teimosia de escolhas e métodos, contrariando a lógica mais prudente, quando se trata dos destinos da Nação.
A popularidade e simpatia do governante, tão exaltadas pela mídia subserviente e acumpliciada, tem servido como anteparo, para esconder o “Dino” falastrão, metafórico, e às vezes inconsequente, em situações que estariam a exigir posturas melhor afeiçoadas a um líder político com estatura de estadista. O recurso ao discurso jurássico, populista e demagogo, ao longo da historia, revela que “pode-se enganar a todos por algum tempo e alguns, por todo tempo; mas, não se pode enganar a todos, todo o tempo” (Abraham Lincoln).
Os exemplos de governantes “carismáticos”, elevados a categorias acima do bem e do mal, cada um ao seu tempo e lugar, Stalin, Fidel, Hitler, Sadam Hussein, Somosa, Perón, Getulio e tantos outros, transferiram ao futuro, mazelas e controvérsias que custaram muito caro, aos respectivos “Povossauros”, que não souberam distinguir nos momentos próprios, o que era ilusionismo, ficção, promessas vãs e retórica cativante, de realidade e ações concretas. Sem exceções à regra, os supostos “paraísos” que moldaram, sob modelos casuísticos de prepotência e arrogância, artificiosamente embalados pelo fanatismo e submissão das hostes de crentes devotos, ruíram como castelos de cartas. Estas figuras emblemáticas e controvertidas da historia, que chegaram a assumir em seu tempo, a condição de semi-deuses, onipresentes e onipotentes, ensimesmados e absortos sob o palio do poder temporário, cometeram o pecado maior de não vislumbrar o futuro imediato de suas ausências, e foram estéreis na geração de sucessores, na mesma dimensão.
Observa-se no Brasil de hoje, quando se aproxima o termo final de um período marcado pelo plenipotenciarismo de mais um personagem endeusado, a perspectiva sombria do “vazio carismatico”, que pode resultar em graves problemas. A pretensa sucessora da potestade que se esvai, não guarda qualquer verossimilhança entre “criatura” e “criador”.
O “criador”, em sua trajetória política, sempre foi uma figura palpável, exibida, exposta, em seus pensamentos, palavras e obras. A ninguém é dado desconhecer suas origens, seu estilo, virtudes ou fraquezas. Por isso, conseguiu construir a empatia populista, com o senso comum, sua marca registrada.
A “criatura”, em sua trajetória política, optou por mergulhar nas sombras. Não nos foi franqueado conhecer bem suas origens, seu estilo é controvertido, seus pensamentos e palavras de hoje, resumem-se a um “script marketiano” de campanha. O que seriam obras, reportam-se à condição de “Mãe do PAC”, um projeto faraônico, capenga e pouco consistente, pautado por obras inacabadas e lançamentos de pedras fundamentais. A pseudo empatia, assemelha-se à voz e gestos emprestados, de uma figura marionete, num palco eleitoral. Certamente, o “Babysauro”, na sua ingênua, mas sabia interpretação, diria com a convicção de sempre: “Não é a mamãe...”. Definitivamente, “criatura” e “criador”, não se confundem, não se sobrepõem, e representam realidades distintas. Ainda que em campanha, opere-se a “cirurgia da transfusão de votos”, os DNAs políticos de cada um, manter-se-ão inalterados. A “genética política”, jamais conseguira através qualquer “transgenia”, promover tal mutação, que se pretende através o artificialismo do marketing. Talvez por isso, a essa altura, o atual Luis, nas suas introspecções, relembre um velho Luis, também “Bem Amado”, que profetizou: “Après moi le delugue...”.
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