Quais as tendências para gestão de pessoas na pós-pandemia

 


 

 

As 10 tendências de gestão de pessoas no período da pós-pandemia convid-19, que aniquilou 7,8 milhões de empregos no Brasil, foi o tema de um webinário com  a participação de Ruy Schiozawa, presidente da GPTW; Bruna Guimarães, co-fundadora e COO da Gupy e Rodrigo Azevedo, presidente e fundador do Grupo Comunique-se.  A ideia do debate foi ajudar gestores a atravessarem o sempre desafiador ambiente de gestão de pessoas, agora agravado pela pandemia.

 

O projeto  é resultado de uma parceria entre a  SuaTV, solução do Grupo Comunique-se para TV Corporativa, que uniu forças com o GPTW, uma consultoria global para empresas, que certifica e reconhece os melhores ambientes de trabalho ao redor do mundo e a GUPY, considerada  a mais proeminente HR Tech, com presença em 10 países e algumas das maiores empresas como clientes, para realizar esta live direcionada para profissionais que precisam lidar com desafios como a jornada humanizada, inteligência artificial e melhoria continua.

 

No debate foi destacado que quem for mais rápido nas transformações  ocorridas em função dos avanços tecnológicos e aceleradas durante a pandemia, sai na frente nas mudanças nas econômicas e se ajustará para o novo normal. O  webnário tratou de tendências para o emprego e oportunidades, bem como a implementação do uso de novas tecnologias pelas empresas.

 

O primeiro item analisado foi a questão da jornada humanizada, o que implica  na diversidade racial, de gênero e também das equipes nas empresas. A jornada humanizada também envolve o debate sobre  o home office, o que é outra alternativa nesse momento de crise.

 

Hoje,  66% dos trabalhadores consideram que o padrão de 8 horas na jornada de trabalho é uma questão superada e  68% das pessoas já trabalham remotamente, indicando o home-office como uma tendência que se consolidou e veio para ficar.

 

Um dado interessante é que nos Estados Unidos 40% da força de trabalho é formada por freelancers,  mas um outro problema preocupante é que naquele país, mais de um trilhão de dólares são perdidos a cada ano com gastos decorrentes da depressão e ansiedade em função das incertezas e precarização do trabalho, o que foi agravado agora com a pandemia da covid-19.

 

Uma  outra tendência e que vai afetar o trabalho e as oportunidades  é a inteligência artificial, o que envolve o desenvolvimento de novas tecnologias e também  tem implicações nas tendências de reconhecimento de voz, que é cada vez mais utilizado nas empresas. Outros recursos são a  visão computacional e do chathot.

 

A melhoria continuada, o que envolve o life-long learning, ou seja, educação e aprendizagem permanente ao longo da vida, apontam que o profissional  vai ter de se atualizar constante e permanentemente. Já o people analytics, ou seja,  o uso crescente de recursos tecnológicos  para  identificar informações e dados relevantes sobre pessoas para a tomada de decisões estratégicas ao longo do tempo também é outra tendência que se consolida.

 

Outra tendência que avançou agora com a pandemia, foi a de  reskilling, ou seja, a requalificação de profissionais pois no mundo, até 2030, cerca de 375 milhões de pessoas deverão precisar trocar de ocupação. Isso representa que 14% dos trabalhadores globais terão novos desafios e novas profissões em menos de dez anos, muitas das  quais já aparecem no cenário como youber, influencer digital ou cientista de dados. A questão num mundo que virou de ponta a cabeça com a pandemia de covid-19,neste contexto, o mais importante é saber se você, caro leitor,  já está pronto para essas mudanças?(Kleber Torres)

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