Um novo tempo.
Pesquisas eleitorais, expressam num determinado momento, números frios, calculados, às vezes manipulados por conveniências ou interesses. Elas são divulgadas em profusão no curso das campanhas eleitorais, por um numero crescente e diversificado de institutos, em alguns casos para atender objetivos específicos. De algum modo, contribuem para influenciar, orientar e ate manipular o eleitorado. Mas, como reconhece a “sabedoria popular”, uma imagem vale mais que mil palavras. E varias imagens, podem retratar uma realidade incontestável.
No andamento da atual campanha eleitoral, no campo majoritário, observa-se em relação aos dois candidatos de ponta, que as imagens tem sido mais incisivas que as próprias pesquisas. De um lado, um candidato que se anunciava melhor preparado, apresenta sintomas faciais claros de desanimo e apreensão. De outro, uma candidata de quem se esperava dificuldades de postura e desempenho na campanha, aparecendo fagueira, confiante, bem falante, decidida.
Não vamos ingressar em discussão sobre méritos ou deméritos, deste ou daquele candidato ou candidata. Sem duvidas, a constatação obvia que emerge nesta campanha, é realidade de um novo tempo, que a torna diferente de campanhas anteriores, quando quaisquer fatos ou incidentes de percurso, produziam mutações às vezes radicais nas direções adotadas pelo eleitorado.
Em verdade, desde quando pude adquirir algum discernimento para acompanhar campanhas eleitorais majoritárias neste Pais, não me recordo de um ambiente similar, onde o governante de então, conseguisse aproveitar circunstancias favoráveis e participação ativa, a ponto de realmente, converter sua contribuição, em fator decisivo para definir uma eleição.
Temos inegavelmente, de parte do eleitorado, um certo torpor, uma acomodação a estas circunstâncias, a ponto de se mostrar o processo em curso, como uma “pré disposição anunciada”, diante a qual, a própria oposição, queda aparentemente inerte ou talvez, temerosa de atacar eventuais vulnerabilidades. Neste aspecto, observa-se que faltou combatividade, e principalmente, um redesenho de cenários, capaz de atrair atenção e motivar escolhas entre opções realmente distintas.
Esse fenômeno, já ocorreu de forma limitada, localizada em determinadas áreas ou regiões especificas, onde predominavam forças políticas ou lideranças inamovíveis, capazes de “eleger ate um poste”, como já se cantou em prosa e verso no passado. Parece ter transbordado de forma ampla, atingindo o cenário nacional em todo seu contexto. Ate mesmo, abrangendo redutos outrora considerados cativos ou de maior expressão para este ou aquele candidato do momento. Em suma, a eleição era disputada de forma renhida, combativa, indecifrável, com resultados positivos nesta ou naquela área, e resultados negativos em alguns setores, produzindo um somatório de competitividade no todo.
Parece que, de repente, o Pais esta sendo atingido por uma nuvem de consensos, que paira nos últimos dias, prenunciando um resultado previsível. Seria como se numa partida de futebol, já soubéssemos quem venceria e, a única curiosidade remanescente, fosse o placar final.
Creio que estamos caminhando nesta direção, tanto faz, se para bem ou mal dos nossos destinos, porque ate isso, já não importa ou interessa ao eleitorado. Principalmente, porque não lhes foi trazida e conscientizada, uma versão alternativa, suficientemente crível e motivadora de novos posicionamentos.O candidato de oposição, renegou no inicio da campanha, o passado de governo do seu partido, que delineou diretrizes econômicas e sociais para condução do Pais, conquistando razoável estabilidade, a ponto de ser reprisado com ligeiras alterações no atual governo. Preferiu, ou deixou transparecer, a tentativa de “colar imagem” na atual popularidade Lulista, como se estivéssemos simplesmente, diante duas alternativas gerenciais do mesmo modelo. Celebrou o continuísmo como alternativa, enquanto o publico esta optando por “deixar como esta, para ver como é que fica”.
No andamento da atual campanha eleitoral, no campo majoritário, observa-se em relação aos dois candidatos de ponta, que as imagens tem sido mais incisivas que as próprias pesquisas. De um lado, um candidato que se anunciava melhor preparado, apresenta sintomas faciais claros de desanimo e apreensão. De outro, uma candidata de quem se esperava dificuldades de postura e desempenho na campanha, aparecendo fagueira, confiante, bem falante, decidida.
Não vamos ingressar em discussão sobre méritos ou deméritos, deste ou daquele candidato ou candidata. Sem duvidas, a constatação obvia que emerge nesta campanha, é realidade de um novo tempo, que a torna diferente de campanhas anteriores, quando quaisquer fatos ou incidentes de percurso, produziam mutações às vezes radicais nas direções adotadas pelo eleitorado.
Em verdade, desde quando pude adquirir algum discernimento para acompanhar campanhas eleitorais majoritárias neste Pais, não me recordo de um ambiente similar, onde o governante de então, conseguisse aproveitar circunstancias favoráveis e participação ativa, a ponto de realmente, converter sua contribuição, em fator decisivo para definir uma eleição.
Temos inegavelmente, de parte do eleitorado, um certo torpor, uma acomodação a estas circunstâncias, a ponto de se mostrar o processo em curso, como uma “pré disposição anunciada”, diante a qual, a própria oposição, queda aparentemente inerte ou talvez, temerosa de atacar eventuais vulnerabilidades. Neste aspecto, observa-se que faltou combatividade, e principalmente, um redesenho de cenários, capaz de atrair atenção e motivar escolhas entre opções realmente distintas.
Esse fenômeno, já ocorreu de forma limitada, localizada em determinadas áreas ou regiões especificas, onde predominavam forças políticas ou lideranças inamovíveis, capazes de “eleger ate um poste”, como já se cantou em prosa e verso no passado. Parece ter transbordado de forma ampla, atingindo o cenário nacional em todo seu contexto. Ate mesmo, abrangendo redutos outrora considerados cativos ou de maior expressão para este ou aquele candidato do momento. Em suma, a eleição era disputada de forma renhida, combativa, indecifrável, com resultados positivos nesta ou naquela área, e resultados negativos em alguns setores, produzindo um somatório de competitividade no todo.
Parece que, de repente, o Pais esta sendo atingido por uma nuvem de consensos, que paira nos últimos dias, prenunciando um resultado previsível. Seria como se numa partida de futebol, já soubéssemos quem venceria e, a única curiosidade remanescente, fosse o placar final.
Creio que estamos caminhando nesta direção, tanto faz, se para bem ou mal dos nossos destinos, porque ate isso, já não importa ou interessa ao eleitorado. Principalmente, porque não lhes foi trazida e conscientizada, uma versão alternativa, suficientemente crível e motivadora de novos posicionamentos.O candidato de oposição, renegou no inicio da campanha, o passado de governo do seu partido, que delineou diretrizes econômicas e sociais para condução do Pais, conquistando razoável estabilidade, a ponto de ser reprisado com ligeiras alterações no atual governo. Preferiu, ou deixou transparecer, a tentativa de “colar imagem” na atual popularidade Lulista, como se estivéssemos simplesmente, diante duas alternativas gerenciais do mesmo modelo. Celebrou o continuísmo como alternativa, enquanto o publico esta optando por “deixar como esta, para ver como é que fica”.
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