Sonhos e pesadelos.
A mídia e as mais recentes pesquisas, repercutiram nos últimos dias da campanha eleitoral, sintomas negativos para a campanha da candidata governista à presidência, produzindo um novo cenário: o que parecia uma evolução crescente, converte-se numa expectativa incomoda de um segundo turno, imprevisível e indigesto.
De um lado, prenuncia a perspectiva de abalos ao sonho dourado do atual governante, de conquistar ainda no primeiro turno, uma vitória avassaladora, impulsionada por sua inquestionável popularidade. Desenha-se para o governo, o pesadelo da repetição do ocorrido na ultima eleição de 2.006, quando, confrontado a um candidato sem “sabor” e carisma político, amargou ate o final das apurações, a sensação de uma derrota parcial, que obrigou à celebração de conchavos de toda ordem, para superar vulnerabilidades, e reverter o quadro, somente no segundo turno.
Por outro lado, a campanha que parecia caminhar para um resultado de “favas contadas”, desandou o ritmo, e por conta de uma “onda” ou “marola de ressaca”, acaba por explicitar um ambiente de perigoso divisionismo no eleitorado. Traz a sensação de insegurança, e confianças abaladas, numa pregação populista, e apelos indisfarçáveis a pseudo continuísmo, que pareceu engolfar o eleitorado.
De repente, face a circunstancias similares às que abalaram a campanha de 2.006, o eleitorado parece ter despertado de uma amnésia, e evoluído para sensações desencontradas, onde o emocional acaba por comandar suas reações.
O candidato ou candidata, que melhor captar esse ambiente de “confusão de idéias” e conseguir impregnar o eleitor com a sensação de algo novo, diferente do marasmo e repertorio continuista do horário eleitoral, certamente, vai ser beneficiado com o atropelo das ultimas horas e ampliar seu cabedal de votos, ate a reta final.
Lamentavelmente, estamos vivendo mais uma campanha eleitoral, na qual, não se conseguiu vislumbrar uma proposta clara e absolutamente confiável, a ponto de assegurar a um dos contendores, a margem significativa suficiente para uma decisão imediata. Aparentemente, no ultimo estagio desse primeiro turno, voltamos ao passado, quando a disputa se resumiu à possibilidade de haver ou não um segundo turno. O eleitorado, parece ter-se imbuído do “espírito dos politicos”, e mais uma vez, empurra com a barriga decisões e providências, que já deveriam estar límpidas e cristalinas.
Nesse novo cenário, o sonho dourado que se descortinava ate então, acaba cedendo lugar a um novo pesadelo: o segundo turno, sendo inapelavelmente uma nova eleição, fatalmente, conduzira à desconstrução de projetos acalentados como soluções ideais, e à sobreposição dos conchavos e negociatas de ocasião, que regem a formulação de novas alternativas, quase sempre, distantes dos interesses legítimos do povo.
No segundo turno, se houver, já não valerão as promessas e compromissos da campanha originaria. Restarão, os “arranjos” políticos de afogadilho, que tem norteado nossas gestões dos últimos tempos, com a consequência desagradável, do não cumprimento dos reais anseios da população, e a prevalência de interesses pactuados como alternativa para garantir vitória na nova eleição.
Pode parecer estranha essa percepção, porque afinal, o segundo turno tem sido pregado e reivindicado como solução para o momento de incertezas e incredulidades. Em tese, o eleitorado teria mais tempo para meditar e escolher melhor.Creio que é um ledo engano. Num ambiente de patente divisionismo, a sociedade dilacerada pela confrontação e animosidades inevitáveis, não terá consciência do que se passara nos bastidores que definirão a nova eleição. Esse, é o cenário predileto para os que defendem a máxima de “levar vantagem em tudo”... como dantes.
De um lado, prenuncia a perspectiva de abalos ao sonho dourado do atual governante, de conquistar ainda no primeiro turno, uma vitória avassaladora, impulsionada por sua inquestionável popularidade. Desenha-se para o governo, o pesadelo da repetição do ocorrido na ultima eleição de 2.006, quando, confrontado a um candidato sem “sabor” e carisma político, amargou ate o final das apurações, a sensação de uma derrota parcial, que obrigou à celebração de conchavos de toda ordem, para superar vulnerabilidades, e reverter o quadro, somente no segundo turno.
Por outro lado, a campanha que parecia caminhar para um resultado de “favas contadas”, desandou o ritmo, e por conta de uma “onda” ou “marola de ressaca”, acaba por explicitar um ambiente de perigoso divisionismo no eleitorado. Traz a sensação de insegurança, e confianças abaladas, numa pregação populista, e apelos indisfarçáveis a pseudo continuísmo, que pareceu engolfar o eleitorado.
De repente, face a circunstancias similares às que abalaram a campanha de 2.006, o eleitorado parece ter despertado de uma amnésia, e evoluído para sensações desencontradas, onde o emocional acaba por comandar suas reações.
O candidato ou candidata, que melhor captar esse ambiente de “confusão de idéias” e conseguir impregnar o eleitor com a sensação de algo novo, diferente do marasmo e repertorio continuista do horário eleitoral, certamente, vai ser beneficiado com o atropelo das ultimas horas e ampliar seu cabedal de votos, ate a reta final.
Lamentavelmente, estamos vivendo mais uma campanha eleitoral, na qual, não se conseguiu vislumbrar uma proposta clara e absolutamente confiável, a ponto de assegurar a um dos contendores, a margem significativa suficiente para uma decisão imediata. Aparentemente, no ultimo estagio desse primeiro turno, voltamos ao passado, quando a disputa se resumiu à possibilidade de haver ou não um segundo turno. O eleitorado, parece ter-se imbuído do “espírito dos politicos”, e mais uma vez, empurra com a barriga decisões e providências, que já deveriam estar límpidas e cristalinas.
Nesse novo cenário, o sonho dourado que se descortinava ate então, acaba cedendo lugar a um novo pesadelo: o segundo turno, sendo inapelavelmente uma nova eleição, fatalmente, conduzira à desconstrução de projetos acalentados como soluções ideais, e à sobreposição dos conchavos e negociatas de ocasião, que regem a formulação de novas alternativas, quase sempre, distantes dos interesses legítimos do povo.
No segundo turno, se houver, já não valerão as promessas e compromissos da campanha originaria. Restarão, os “arranjos” políticos de afogadilho, que tem norteado nossas gestões dos últimos tempos, com a consequência desagradável, do não cumprimento dos reais anseios da população, e a prevalência de interesses pactuados como alternativa para garantir vitória na nova eleição.
Pode parecer estranha essa percepção, porque afinal, o segundo turno tem sido pregado e reivindicado como solução para o momento de incertezas e incredulidades. Em tese, o eleitorado teria mais tempo para meditar e escolher melhor.Creio que é um ledo engano. Num ambiente de patente divisionismo, a sociedade dilacerada pela confrontação e animosidades inevitáveis, não terá consciência do que se passara nos bastidores que definirão a nova eleição. Esse, é o cenário predileto para os que defendem a máxima de “levar vantagem em tudo”... como dantes.
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