A criança e o doce.
Se você lembra dos tempos de criança, quando não tínhamos discernimento para decidir ou entender as coisas, nossas escolhas geralmente eram impostas pelos pais, e nem ao menos nos preocupávamos com o que acontecia à nossa volta, vai recordar: ao visitar uma casa estranha, geralmente nossas mães faziam severas recomendações, do tipo, “comporte-se dessa ou daquela forma”; “não se intrometa na conversa das pessoas”; “não aceite nada que lhe oferecerem, sem a permissão de sua mãe”...
A criança, alienada, desprovida de iniciativa, submetida à “lavagem cerebral” que lhe tolhia qualquer informação alternativa, contrariando seus ímpetos e vontades, acabava submetendo-se às “imposições”, como se fosse um escravo subserviente, um animalzinho de estimação obediente e bem treinado. Este, era o “modelo” de comportamento esperado e imposto, ainda que a criança se defrontasse com a oferta de um delicioso doce de chocolate recheado de côco ou morango...
Minha mãe contava um desses episódios em que, sala cheia de visitas, a Dona da casa oferece um maravilhoso doce, as pessoas timidamente resistem em aceitar, mas uma criança “traquina”, resolve se deliciar com a guloseima. Tão saborosa era a iguaria, e a criança se deliciava e se fartava pedindo mais, que, os demais presentes resolveram prova-la e todos terminaram elogiando a prendada anfitriã. Já imaginaram se ao menos uma criança não tomasse a iniciativa? Todos ficariam sem saber o verdadeiro sabor daquela delicia...!
Mudando de um pólo a outro, leio na Internet, que o Presidente Lula declarou neste sábado, num comício realizado em Campinas: “Nós não precisamos de formadores de opinião. Nós somos a opinião publica”... Alguém já parou para refletir sobre o significado dessa mensagem? O que representa um povo submeter-se aos ditames de um grupo partidário e seu líder, como se fosse um Leviatã Hobesiano, que submete as vontades e opiniões de todos, não lhes permitindo conhecer as demais verdades?
Esse povo, em nada ou pouco difere das crianças alienadas, submetidas a ditames e palavras de ordem, que emasculam qualquer capacidade de indignação, mesmo perante os maiores absurdos.
Assim, o povo passa a ser tratado como um gado, que é tocado ao ritmo cadenciado de aboios, na direção que o “boiadeiro” pretenda. Momento chegara em que, as pessoas assim transfiguradas, abdicarão de sua razão, liberdade, iniciativa e se curvarão submissas, aos mandamentos de uma nova ordem espúria, plenipotenciária e ditatorial.
A ninguém é franqueada a potestade de conhecer todas as verdades e dominar seus semelhantes, num modelo absolutista, que já custou muitos sacrifícios e sangue derramado, para superar no passado. Os exemplos que tivemos e ainda remanescem na historia, revelam desvios de caráter e doentio apego ao poder, de lideres carismáticos, que tentaram submeter povos às suas diatribes. Por infeliz coincidência, não há exceções à regra. E quase sempre, os tais “messiânicos” da historia, legaram a seus povos, um futuro de pesares e sofrimentos, para reverter os males de que foram vitimados, enquanto se quedaram inertes e alheios à perda de seus valores e princípios mais caros, abdicando da racionalidade e fazendo ouvidos moucos à própria consciência.
Vamos lembrar o caso da criança e o doce e, denominar esse “doce”, de democracia recheada de liberdade. Se você simplesmente se curvar a mandatários de ocasião, ainda que por razões afetivas lhes deva consideração e respeito, jamais terá a iniciativa de provar as verdades alternativas.Na próxima eleição, é importante preencher ou decorar sua “pesca”, para votar de forma ainda mais consciente e refletida. Mas, não se esqueça que, o amanhã que estamos construindo, é mais um capitulo novo de uma novela, que começou ontem, você está vivendo hoje, mas pode muda-lo, se tiver a coragem e iniciativa de uma “criança traquina”, que não se submete a nenhum senhor condutor de vontades.
A criança, alienada, desprovida de iniciativa, submetida à “lavagem cerebral” que lhe tolhia qualquer informação alternativa, contrariando seus ímpetos e vontades, acabava submetendo-se às “imposições”, como se fosse um escravo subserviente, um animalzinho de estimação obediente e bem treinado. Este, era o “modelo” de comportamento esperado e imposto, ainda que a criança se defrontasse com a oferta de um delicioso doce de chocolate recheado de côco ou morango...
Minha mãe contava um desses episódios em que, sala cheia de visitas, a Dona da casa oferece um maravilhoso doce, as pessoas timidamente resistem em aceitar, mas uma criança “traquina”, resolve se deliciar com a guloseima. Tão saborosa era a iguaria, e a criança se deliciava e se fartava pedindo mais, que, os demais presentes resolveram prova-la e todos terminaram elogiando a prendada anfitriã. Já imaginaram se ao menos uma criança não tomasse a iniciativa? Todos ficariam sem saber o verdadeiro sabor daquela delicia...!
Mudando de um pólo a outro, leio na Internet, que o Presidente Lula declarou neste sábado, num comício realizado em Campinas: “Nós não precisamos de formadores de opinião. Nós somos a opinião publica”... Alguém já parou para refletir sobre o significado dessa mensagem? O que representa um povo submeter-se aos ditames de um grupo partidário e seu líder, como se fosse um Leviatã Hobesiano, que submete as vontades e opiniões de todos, não lhes permitindo conhecer as demais verdades?
Esse povo, em nada ou pouco difere das crianças alienadas, submetidas a ditames e palavras de ordem, que emasculam qualquer capacidade de indignação, mesmo perante os maiores absurdos.
Assim, o povo passa a ser tratado como um gado, que é tocado ao ritmo cadenciado de aboios, na direção que o “boiadeiro” pretenda. Momento chegara em que, as pessoas assim transfiguradas, abdicarão de sua razão, liberdade, iniciativa e se curvarão submissas, aos mandamentos de uma nova ordem espúria, plenipotenciária e ditatorial.
A ninguém é franqueada a potestade de conhecer todas as verdades e dominar seus semelhantes, num modelo absolutista, que já custou muitos sacrifícios e sangue derramado, para superar no passado. Os exemplos que tivemos e ainda remanescem na historia, revelam desvios de caráter e doentio apego ao poder, de lideres carismáticos, que tentaram submeter povos às suas diatribes. Por infeliz coincidência, não há exceções à regra. E quase sempre, os tais “messiânicos” da historia, legaram a seus povos, um futuro de pesares e sofrimentos, para reverter os males de que foram vitimados, enquanto se quedaram inertes e alheios à perda de seus valores e princípios mais caros, abdicando da racionalidade e fazendo ouvidos moucos à própria consciência.
Vamos lembrar o caso da criança e o doce e, denominar esse “doce”, de democracia recheada de liberdade. Se você simplesmente se curvar a mandatários de ocasião, ainda que por razões afetivas lhes deva consideração e respeito, jamais terá a iniciativa de provar as verdades alternativas.Na próxima eleição, é importante preencher ou decorar sua “pesca”, para votar de forma ainda mais consciente e refletida. Mas, não se esqueça que, o amanhã que estamos construindo, é mais um capitulo novo de uma novela, que começou ontem, você está vivendo hoje, mas pode muda-lo, se tiver a coragem e iniciativa de uma “criança traquina”, que não se submete a nenhum senhor condutor de vontades.
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