Bons ventos de lá, sombras daqui.
A velha ditadura de Fidel na Ilha de Cuba, já foi no passado, fantasiosamente retratada como uma espécie de “paraíso socialista”, por intelectuais, artistas, políticos e seguidores. A esquerda radical no Brasil, proclamando em prosa e verso, supostas maravilhas, que sonhavam implementar em nosso ambiente, ergueu bandeiras de luta pautadas na necessidade de “revolucionar nosso sistema”, migrando para a utópica ditadura proletária.
Numa época em que, tínhamos acessos limitados a informações do nosso próprio Pais, o que dirá, de terras distantes, de onde as noticias, dados e comentários, eram filtrados, manipulados ou distorcidos, sempre me intrigou o fato inquestionável, de milhares de cubanos que “fugiam do tal paraíso”, enquanto nunca tivemos noticia de alguém que se dispusesse a mudar para lá em definitivo, nem mesmo, os brasileiros mais entusiastas e fervorosos adeptos da doutrina. Situação similar ao que ocorria no famigerado muro de Berlim.
Alguém que visita a Disney nos EUA, volta maravilhado, porque so tem oportunidade de conhecer um mundo de festas e diversão. Amigos que visitaram Moscou (tempos da URSS), voltaram maravilhados com a neve, a arquitetura fantástica, embora não lhes tenha sido franqueada, sequer a oportunidade de visitar lojas ou conversar com as pessoas na rua. Creio que, teríamos a mesma sensação de deslumbramento, ao visitar o Irã, uma civilização milenar, assim como, turistas gastam milhões, em Dubai, apesar da pobreza e do deserto dos arredores.
Agora leio na Internet que Fidel Castro, anuncia: “o fim da economia socialista em Cuba”. Murmura criticas aos dirigentes do Irã, e demonstra gestos de contrariedade contra a desprezivel negação do holocausto nazista... São novos tempos e ventos que sopram do lado de lá, respondendo às nossas questões, como diria Bob Dylan.
Aqui, vivemos momentos de tensão e preocupação com os novos rumos de uma campanha eleitoral. Sombras de um Estado Policial do passado a ser renegado, estendem-se sob a forma de quebras de sigilo de cidadãos, debochados por autoridades. Manifestações de apreço à autocracia ditatorial, que apedreja mulheres e, a familiaridade injustificada com uma versão caudilhesca do bolivarismo, nos trazem rememorações de um passado superado nos próprios ninhos: Rússia, China, Cuba, Alemanha Oriental, Leste Europeu e, outros exemplos de influencias temporárias. O que estaria por trás desses fatos? O que pretendem afinal nossos dirigentes? Qual a opção e futuro que lhes ocorre?
Vejo, com preocupação, que as políticas sociais estruturais que foram e continuam a ser bandeiras do povo, tais como: saúde publica de boa qualidade extensiva a todos, educação eficaz, transporte de massa, produção de alimentos básicos em lugar de privilegiar “comodities de exportação”, segurança publica confiável, moradias para os mais carentes, fim da corrupção com recursos públicos, punição exemplar aos corruptos e corruptores, foram nos últimos anos, esquecidas, distorcidas e, convertidas em mera política assistencialista, de caráter temporário e ineficaz na melhor promoção da dignidade humana.
Temos um líder carismático, populista, capaz de anestesiar multidões com um malabarismo verbal, eloqüente e fantasioso. Da sua origem vieram aspirações ate então não satisfatoriamente contempladas. Sua gestão, trouxe inovações e melhorias que certamente, amenizaram privações e desconfortos a uma parcela significativa da população. Mas paralelamente, trouxe também, o gigantismo dos gastos públicos e a expansão de uma estrutura administrativa, incompatíveis com as necessidades de uma reforma tributaria para reduzir o peso do Estado e, eliminar a pratica doentia do loteamento de interesses e cargos.
São as nuvens sombrias que pairam sobre nosso amanhã. Nuvens carregadas de um ideologismo obsoleto, pautado por confrontações internas e externas, marcadas pelo signo de modelos superados, que temos tentado esquecer e superar.Em verdade, as opções de campanha do momento, não nos trouxeram mensagens ou idéias confiáveis, maduras e inovadoras. Talvez so o Tiririca: “Pior do que esta, não vai ficar...”
Numa época em que, tínhamos acessos limitados a informações do nosso próprio Pais, o que dirá, de terras distantes, de onde as noticias, dados e comentários, eram filtrados, manipulados ou distorcidos, sempre me intrigou o fato inquestionável, de milhares de cubanos que “fugiam do tal paraíso”, enquanto nunca tivemos noticia de alguém que se dispusesse a mudar para lá em definitivo, nem mesmo, os brasileiros mais entusiastas e fervorosos adeptos da doutrina. Situação similar ao que ocorria no famigerado muro de Berlim.
Alguém que visita a Disney nos EUA, volta maravilhado, porque so tem oportunidade de conhecer um mundo de festas e diversão. Amigos que visitaram Moscou (tempos da URSS), voltaram maravilhados com a neve, a arquitetura fantástica, embora não lhes tenha sido franqueada, sequer a oportunidade de visitar lojas ou conversar com as pessoas na rua. Creio que, teríamos a mesma sensação de deslumbramento, ao visitar o Irã, uma civilização milenar, assim como, turistas gastam milhões, em Dubai, apesar da pobreza e do deserto dos arredores.
Agora leio na Internet que Fidel Castro, anuncia: “o fim da economia socialista em Cuba”. Murmura criticas aos dirigentes do Irã, e demonstra gestos de contrariedade contra a desprezivel negação do holocausto nazista... São novos tempos e ventos que sopram do lado de lá, respondendo às nossas questões, como diria Bob Dylan.
Aqui, vivemos momentos de tensão e preocupação com os novos rumos de uma campanha eleitoral. Sombras de um Estado Policial do passado a ser renegado, estendem-se sob a forma de quebras de sigilo de cidadãos, debochados por autoridades. Manifestações de apreço à autocracia ditatorial, que apedreja mulheres e, a familiaridade injustificada com uma versão caudilhesca do bolivarismo, nos trazem rememorações de um passado superado nos próprios ninhos: Rússia, China, Cuba, Alemanha Oriental, Leste Europeu e, outros exemplos de influencias temporárias. O que estaria por trás desses fatos? O que pretendem afinal nossos dirigentes? Qual a opção e futuro que lhes ocorre?
Vejo, com preocupação, que as políticas sociais estruturais que foram e continuam a ser bandeiras do povo, tais como: saúde publica de boa qualidade extensiva a todos, educação eficaz, transporte de massa, produção de alimentos básicos em lugar de privilegiar “comodities de exportação”, segurança publica confiável, moradias para os mais carentes, fim da corrupção com recursos públicos, punição exemplar aos corruptos e corruptores, foram nos últimos anos, esquecidas, distorcidas e, convertidas em mera política assistencialista, de caráter temporário e ineficaz na melhor promoção da dignidade humana.
Temos um líder carismático, populista, capaz de anestesiar multidões com um malabarismo verbal, eloqüente e fantasioso. Da sua origem vieram aspirações ate então não satisfatoriamente contempladas. Sua gestão, trouxe inovações e melhorias que certamente, amenizaram privações e desconfortos a uma parcela significativa da população. Mas paralelamente, trouxe também, o gigantismo dos gastos públicos e a expansão de uma estrutura administrativa, incompatíveis com as necessidades de uma reforma tributaria para reduzir o peso do Estado e, eliminar a pratica doentia do loteamento de interesses e cargos.
São as nuvens sombrias que pairam sobre nosso amanhã. Nuvens carregadas de um ideologismo obsoleto, pautado por confrontações internas e externas, marcadas pelo signo de modelos superados, que temos tentado esquecer e superar.Em verdade, as opções de campanha do momento, não nos trouxeram mensagens ou idéias confiáveis, maduras e inovadoras. Talvez so o Tiririca: “Pior do que esta, não vai ficar...”
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