De outro planeta...
O sertanejo chega ao guichê da rodoviária, e pergunta à moça do atendimento:
- Moça, voismicê fala “nordestês”?
- Como? “Nordestês”?
- Sim, é cuma nois fala aqui no Nordeste...
- Olha moço, eu também sou do Nordeste. Moro aqui desde quando nasci. Afinal, o que o senhor quer?
- Entonce, bão... nois sumo conterranio! É qui eu quero uma passage pro Brasil.
- Mas o senhor esta no Brasil, o Nordeste faz parte do Brasil. E, o senhor pretende ir para onde afinal?
- Oia moça... voismicê tá enganada. Nois num tamo no Brasil, coisa ninhuma. A muié qui é candidata do Prisidente, disse qui, pur causu da pobreza e da miséria, nois sai do Nordeste, e vai pro Brasil... e pelo sim pelo não, eu já tô picano a mula...
- O senhor deve ter ouvido mal alguma coisa. Não tem sentido isso.
- Oia moça... eu vi num tar de “tuita”, na casa do cumpade Terenço.. Sabe, o cumpade Terenço, tem um cumputadô, qui sabe coisa... Ô maquininha da mulesta... Sintido e maguado tô eu, di sabê, qui num sô brasilêro, só purquê moro nos confins do Nordeste, qui a tar muié, nem sabe onde fica. Magina, da donde qui veiu o Prisidenti Lula? Do istrangero... só pode sê.
O dialogo “surrealista”, é um protesto contra a forma de tratamento discriminatório e mesquinho, usado contra os NORDESTINOS, como se fossemos o rebotalho de uma terra desconhecida num fim de mundo qualquer. Somos um povo forte, sofrido, mas decente e honrado. Principalmente, eminentemente BRASILEIROS, no nome e sobrenome, porque, em verdade, aqui nasceu o BRASIL, nossa Pátria comum, da qual, nos orgulhamos e em muito contribuímos para edifica-la. Temos orgulho de ter um Presidente NORDESTINO, também, no nome e sobrenome. Que, certamente, pelas mazelas da vida, como tantos outros, teve de migrar para outro recanto da Pátria, e lá, fez valer a força e determinação desse povo. Tanto que, foi depositário das nossas esperanças e, da mais expressiva votação. Certamente, também magoado, por ter o NORDESTE, seu berço, extirpado do Brasil.
O verdadeiro BRASIL, de todos brasileiros, tem uma historia rica, de mais de quinhentos anos. Palmilhada de lutas, problemas, mas também, muitas superações e conquistas, nas quais, os NORDESTINOS tiveram presença e participação heróica, perseverante, sacrificada.
Não podemos aceitar passivamente, essa idiossincrasia, artificial e ilusória, de uma “nova terra dividida”, que tentam nos empulhar, supostamente, “reinventada” e “redescoberta” há poucos anos atrás, por meia duzia de burocratas e marqueteiros fundamentalistas, que hoje, paradoxalmente, ostentam a malsinada pecha das “elites no poder”, como outras tantas que os antecederam. O Brasil do passado, não pode ser tratado, como se fora uma quimera, um mero “lixo da historia”.
Sabiam que, em outros tempos, o Brasil já foi conhecido la fora, pelo “cacau, petróleo e Paulo Afonso” – que estavam onde? No NORDESTE e, a sustentar essa Pátria Continente.
Portanto, Dona Dilma, é preciso respeitar e ter consideração, quando se referir ao NORDESTE. Ao menos, saber onde fica e qual foi sua historia, que diga-se de passagem, nunca precisou de anistias ou apoio de sombras, para ser reconhecido, pelo muito que já fez e representa para o Brasil.Acorda Presidente! O Brasil, não merece ser dividido, nem precisa de pseudos heróis ou heroinas, de ocasião eleitoral.
- Moça, voismicê fala “nordestês”?
- Como? “Nordestês”?
- Sim, é cuma nois fala aqui no Nordeste...
- Olha moço, eu também sou do Nordeste. Moro aqui desde quando nasci. Afinal, o que o senhor quer?
- Entonce, bão... nois sumo conterranio! É qui eu quero uma passage pro Brasil.
- Mas o senhor esta no Brasil, o Nordeste faz parte do Brasil. E, o senhor pretende ir para onde afinal?
- Oia moça... voismicê tá enganada. Nois num tamo no Brasil, coisa ninhuma. A muié qui é candidata do Prisidente, disse qui, pur causu da pobreza e da miséria, nois sai do Nordeste, e vai pro Brasil... e pelo sim pelo não, eu já tô picano a mula...
- O senhor deve ter ouvido mal alguma coisa. Não tem sentido isso.
- Oia moça... eu vi num tar de “tuita”, na casa do cumpade Terenço.. Sabe, o cumpade Terenço, tem um cumputadô, qui sabe coisa... Ô maquininha da mulesta... Sintido e maguado tô eu, di sabê, qui num sô brasilêro, só purquê moro nos confins do Nordeste, qui a tar muié, nem sabe onde fica. Magina, da donde qui veiu o Prisidenti Lula? Do istrangero... só pode sê.
O dialogo “surrealista”, é um protesto contra a forma de tratamento discriminatório e mesquinho, usado contra os NORDESTINOS, como se fossemos o rebotalho de uma terra desconhecida num fim de mundo qualquer. Somos um povo forte, sofrido, mas decente e honrado. Principalmente, eminentemente BRASILEIROS, no nome e sobrenome, porque, em verdade, aqui nasceu o BRASIL, nossa Pátria comum, da qual, nos orgulhamos e em muito contribuímos para edifica-la. Temos orgulho de ter um Presidente NORDESTINO, também, no nome e sobrenome. Que, certamente, pelas mazelas da vida, como tantos outros, teve de migrar para outro recanto da Pátria, e lá, fez valer a força e determinação desse povo. Tanto que, foi depositário das nossas esperanças e, da mais expressiva votação. Certamente, também magoado, por ter o NORDESTE, seu berço, extirpado do Brasil.
O verdadeiro BRASIL, de todos brasileiros, tem uma historia rica, de mais de quinhentos anos. Palmilhada de lutas, problemas, mas também, muitas superações e conquistas, nas quais, os NORDESTINOS tiveram presença e participação heróica, perseverante, sacrificada.
Não podemos aceitar passivamente, essa idiossincrasia, artificial e ilusória, de uma “nova terra dividida”, que tentam nos empulhar, supostamente, “reinventada” e “redescoberta” há poucos anos atrás, por meia duzia de burocratas e marqueteiros fundamentalistas, que hoje, paradoxalmente, ostentam a malsinada pecha das “elites no poder”, como outras tantas que os antecederam. O Brasil do passado, não pode ser tratado, como se fora uma quimera, um mero “lixo da historia”.
Sabiam que, em outros tempos, o Brasil já foi conhecido la fora, pelo “cacau, petróleo e Paulo Afonso” – que estavam onde? No NORDESTE e, a sustentar essa Pátria Continente.
Portanto, Dona Dilma, é preciso respeitar e ter consideração, quando se referir ao NORDESTE. Ao menos, saber onde fica e qual foi sua historia, que diga-se de passagem, nunca precisou de anistias ou apoio de sombras, para ser reconhecido, pelo muito que já fez e representa para o Brasil.Acorda Presidente! O Brasil, não merece ser dividido, nem precisa de pseudos heróis ou heroinas, de ocasião eleitoral.
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