Vendo fantasmas...
Imaginem, no carnaval ou micareta, o trio elétrico desfilando em meio ao povão, com o Durval Lelys, a Claudinha ou Ivete, cantando a plenos pulmões a musica: “Eu quero é mais...”. De repente, aparece a policia e manda parar tudo, porque a musica “parece fazer propaganda subliminar” para um candidato a presidente...
Você vai a um restaurante, é servido pelo garçom e... não pode pedir “mais”, porque “parece estar fazendo propaganda eleitoral subliminar...”.
Pior seria se alguém nascido em 1.965, resolvesse comemorar sua idade atual (não posso nem ousar dizer quantos anos...), e distribuísse convites à galera. Provavelmente, correria ate o risco de ser preso...
Quanta asneira. O episodio do “jingle da Rede Globo”, censurado e retirado do ar (por iniciativa da emissora), retrata a que ponto pode chegar o “patrulhamento” a que estamos todos submetidos na atual campanha eleitoral.
Reputo a emenda (retirar do ar o jingle), pior que o soneto. Demonstra um grau de subserviência, a que pode chegar um meio de comunicação, que, inegavelmente, domina os maiores índices de audiência no setor. E transfere aos telespectadores, a idéia estapafúrdia e condenável sob todos aspectos, de um ambiente de “censura ditatorial”, pela ameaça latente à liberdade de expressão.
Por outro lado, a atitude de censura de um dos próceres da campanha da candidata, demonstra por razões obvias, o grau de debilidade e descrença na mesma, a ponto de julga-la incapaz de superar o áudio e vídeo, de um mero jingle publicitario, a essa altura, alçado à condição de “ameaça fantasmagorica”...
Os episódios da eleição e reeleição do Presidente Luiz Inácio, sua permanência ate então, alcançando índices elevados de popularidade, representaram um marco importante para consolidação da democracia brasileira. E não é por mero acaso que, um dos fatores que mais contribuíram para alcançar estes índices, tem sido, a sua maneira peculiar de “dizer o que pensa”, o que lhe vem na telha, em improvisos, metáforas e tiradas, algumas que se tornaram celebres. Aplaudidas ou criticadas, suas manifestações somente encontrariam espaço, num ambiente democrático de tolerância e respeito, justamente, à liberdade de expressão!
Esta, considerada como patrimônio da nossa sociedade, direito inalienável e fundamental, não merecia ser admoestada, usurpada, por próceres de uma campanha, ainda no seu limiar. O que imaginar para os dias futuros? Quais novos episódios de “psicose patrulhogenica”, ainda estarão reservados aos meses que nos distanciam do dia D da eleição, quando a população vai depositar nas urnas, não so suas aspirações, mas também, as sinteses de suas conclusões?
Espera-se que, os candidatos no curso da campanha, procurem demonstrar confiabilidade, segurança e capacidade para superar grandes desafios, que representam o gerenciamento de um Pais, palmilhado de problemas e conflitos de toda ordem, carente de realizações sensatas. A defesa e preservação de princípios democráticos, devem estar situados num plano elevado, como requisito à paz social.
Por seu turno, a “psicose patrulhogenica”, deve ser inegavelmente, uma doença temerária, porque acomete militantes fanáticos, a ponto de provocar-lhes crises de assombramento, com visões apocalípticas de adversidades em tudo e a todos que enxergam. O “psicotico patrulhogenico”, enxerga “fantasmas”, ameaças, e adversários em tudo à sua volta, a ponto de converter uma disputa cívica, num conflito aberto entre prós e contras, como se o Brasil, fosse um campo de batalha entre inimigos. A mera suspeita de alguma ameaça de derrota, é inaceitável. Ai, o apocalipse pode se transfigurar ate mesmo, num simples jingle...
Você vai a um restaurante, é servido pelo garçom e... não pode pedir “mais”, porque “parece estar fazendo propaganda eleitoral subliminar...”.
Pior seria se alguém nascido em 1.965, resolvesse comemorar sua idade atual (não posso nem ousar dizer quantos anos...), e distribuísse convites à galera. Provavelmente, correria ate o risco de ser preso...
Quanta asneira. O episodio do “jingle da Rede Globo”, censurado e retirado do ar (por iniciativa da emissora), retrata a que ponto pode chegar o “patrulhamento” a que estamos todos submetidos na atual campanha eleitoral.
Reputo a emenda (retirar do ar o jingle), pior que o soneto. Demonstra um grau de subserviência, a que pode chegar um meio de comunicação, que, inegavelmente, domina os maiores índices de audiência no setor. E transfere aos telespectadores, a idéia estapafúrdia e condenável sob todos aspectos, de um ambiente de “censura ditatorial”, pela ameaça latente à liberdade de expressão.
Por outro lado, a atitude de censura de um dos próceres da campanha da candidata, demonstra por razões obvias, o grau de debilidade e descrença na mesma, a ponto de julga-la incapaz de superar o áudio e vídeo, de um mero jingle publicitario, a essa altura, alçado à condição de “ameaça fantasmagorica”...
Os episódios da eleição e reeleição do Presidente Luiz Inácio, sua permanência ate então, alcançando índices elevados de popularidade, representaram um marco importante para consolidação da democracia brasileira. E não é por mero acaso que, um dos fatores que mais contribuíram para alcançar estes índices, tem sido, a sua maneira peculiar de “dizer o que pensa”, o que lhe vem na telha, em improvisos, metáforas e tiradas, algumas que se tornaram celebres. Aplaudidas ou criticadas, suas manifestações somente encontrariam espaço, num ambiente democrático de tolerância e respeito, justamente, à liberdade de expressão!
Esta, considerada como patrimônio da nossa sociedade, direito inalienável e fundamental, não merecia ser admoestada, usurpada, por próceres de uma campanha, ainda no seu limiar. O que imaginar para os dias futuros? Quais novos episódios de “psicose patrulhogenica”, ainda estarão reservados aos meses que nos distanciam do dia D da eleição, quando a população vai depositar nas urnas, não so suas aspirações, mas também, as sinteses de suas conclusões?
Espera-se que, os candidatos no curso da campanha, procurem demonstrar confiabilidade, segurança e capacidade para superar grandes desafios, que representam o gerenciamento de um Pais, palmilhado de problemas e conflitos de toda ordem, carente de realizações sensatas. A defesa e preservação de princípios democráticos, devem estar situados num plano elevado, como requisito à paz social.
Por seu turno, a “psicose patrulhogenica”, deve ser inegavelmente, uma doença temerária, porque acomete militantes fanáticos, a ponto de provocar-lhes crises de assombramento, com visões apocalípticas de adversidades em tudo e a todos que enxergam. O “psicotico patrulhogenico”, enxerga “fantasmas”, ameaças, e adversários em tudo à sua volta, a ponto de converter uma disputa cívica, num conflito aberto entre prós e contras, como se o Brasil, fosse um campo de batalha entre inimigos. A mera suspeita de alguma ameaça de derrota, é inaceitável. Ai, o apocalipse pode se transfigurar ate mesmo, num simples jingle...
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