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Mostrando postagens de fevereiro, 2010

O pesadelo eleitoral

Mais uma vez, ingressamos na reta final de campanhas eleitorais no Brasil. O passado recente e os dias atuais, revelam as idiossincrasias e malabarismos de que são capazes, candidatos e candidatas a qualquer cargo eletivo, na difícil missão de atrair e convencer o eleitorado. Vamos ter que aturar cenas insólitas de candidatos montando jegues, comendo buchadas ou fazendo omelete na TV, inaugurando “pedras fundamentais” ou comparecendo ate a aniversario de boneca, alem de ter nossos ouvidos transformados em penicos, onde esta galera travestida de “pais e mães da humanidade”, vão despejar todas asneiras de promessas e argumentos fantasiosos. Às vezes, ate da saudades daqueles “santinhos mudos”, que em outros tempos, ao menos, não agrediam os telespectadores, com tamanho desprezo ao bom senso. Não custa lembrar, as baixarias que ilustram os ataques mútuos, revelando o nível de insolência de muitos candidatos, que sequer, deveriam ter suas candidaturas registradas. Ate ai, va la que seja, “...

Prevenir, se não temos como remediar

Abordei em artigo recente (Jornal Agora, 09/02/2010), a questão da verdadeira “guerra não convencional”, que enfrentamos no planeta, contra os efeitos e conseqüências das mutações ambientais que a natureza nos tem infligido nos últimos anos. Fenômenos de a muito conhecidos, tem assumido proporções imprevisíveis, e ocasionado conseqüências cada vez mais desastrosas. Lembro o episodio bíblico dos quarenta dias e quarenta noites de chuvas torrenciais que inundaram a terra – pareceu-me pouco compreensível, à época das “lições de catecismo” na escola primaria – mas, hoje, diante o dilúvio que se abateu sobre São Paulo nos últimos dias, o terremoto do Haiti e outros episódios similares, da para ter uma compreensão mais concreta das forças da natureza. Estes fenômenos, que passaram a ser apelidados de “desastres ecológicos”, e por comodismo, tem a culpa atribuída a uns tantos que “agrediram a natureza”, em verdade, datam de tempos imemoriais, quando ainda nem haviam inventado a moto-serra, e...

Um premio à inconseqüência

Ficou patente na recente crise que afetou a economia mundial, a responsabilidade (ou seria irresponsabilidade?), do mercado financeiro, como núcleo central dos fatos que resultaram em conseqüências, algumas desastrosas, para vários agentes econômicos. Para amenizar os seus efeitos ou adotar soluções emergenciais, a maioria dos governos viu-se obrigada a carrear para o setor financeiro, somas fabulosas de recursos e, implementar medidas adicionais corretivas dos rumos, que se mostravam ameaçadores. No caso brasileiro, a situação não foi diferente, embora nossos governantes, mais preocupados em preservar sua imagem “eleitoral”, de um lado, tenham chegado ao cumulo de “minimizar a crise” e seus riscos potenciais, mas por outro, curvaram-se às demandas do mercado, carreando somas fabulosas para “oxigenar” as finanças – ou seja – inundaram bancos e financeiras ameaçadas com recursos públicos, temendo um desastre de proporções imensuráveis. No mundo real da economia, aquele em que as pessoa...

Uma guerra não convencional

Desde quando Caim matou Abel, segundo uma das versões das origens dos seres humanos na terra, foi inaugurada uma triste historia de conflitos entre humanos. Ao longo dos séculos e milênios, os seres humanos desenvolveram armas, artefatos, maquinas, estratégias, exércitos, enfim, toda uma parafernália destinada ao desenvolvimento de guerras de toda ordem e por motivações que variaram desde razões econômicas, religiosas, políticas, étnicas, ate motivações passionais, como teria sido a inspiração para a trágica Guerra de Tróia. Tornaram-se celebres os tratados sobre a arte ou ciência da guerra, o desenvolvimento de estratégias cada vez mais astuciosas, e a cumplicidade da ciência e da tecnologia, no desenvolvimento de armas de destruição e defesa, que culminaram com os terríveis artefatos nucleares, capazes de exterminar o planeta em questão de umas poucas horas. Generais como o franco suíço: Antoine Henri Jomini e o prussiano: Carl von Clausewitz, ganharam notoriedade, e se tornaram ...

Uma guerra não convencional

Desde quando Caim matou Abel, segundo uma das versões das origens dos seres humanos na terra, foi inaugurada uma triste historia de conflitos entre humanos. Ao longo dos séculos e milênios, os seres humanos desenvolveram armas, artefatos, maquinas, estratégias, exércitos, enfim, toda uma parafernália destinada ao desenvolvimento de guerras de toda ordem e por motivações que variaram desde razões econômicas, religiosas, políticas, étnicas, ate motivações passionais, como teria sido a inspiração para a trágica Guerra de Tróia. Tornaram-se celebres os tratados sobre a arte ou ciência da guerra, o desenvolvimento de estratégias cada vez mais astuciosas, e a cumplicidade da ciência e da tecnologia, no desenvolvimento de armas de destruição e defesa, que culminaram com os terríveis artefatos nucleares, capazes de exterminar o planeta em questão de umas poucas horas. Generais como o franco suíço: Antoine Henri Jomini e o prussiano: Carl von Clausewitz, ganharam notoriedade, e se tornaram ...