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Mostrando postagens de junho, 2009

Pragas do Egito

Conhecemos a historia das 10 pragas, que Deus teria lançado contra o Egito, através de Moises, com a finalidade de libertar o povo judeu e fazer o Farao reconhecer a unicidade de Deus. À época, as pragas teriam como alvo, divindades especificas, como o “deus Nilo”, os “deuses animais”, e culminaram com a morte de filhos primogênitos, inclusive do Farao, considerado e venerado pelo povo, como a divindade principal. A historia relata que o povo judeu foi libertado, seguiu uma trajetória errante pelo deserto, durante longos 40 anos, ate chegar à tão almejada “terra prometida”; por seu turno, o Egito, outrora uma civilização pujante e rica, gradativamente, atravessou períodos obscuros na sua historia, ate perder sua importância passada, e converter-se a condição limitada dos tempos modernos. Às vezes tenho a impressão que nossa Região cacaueira, por alguma razão (ou razões) desconhecida, também tem sido submetida a uma serie de “pragas” políticas, que gradativamente vem minando suas potenc...

Mudança de cenários

No primeiro trimestre de 2008, a carga tributaria no Brasil (relação entre a arrecadação de tributos nas três esferas: federal, estadual e municipal e o PIB – Produto Interno Bruto), atingiu a marca de 38,95%. Vivíamos um período de ventos favoráveis na economia interna e mundial. A taxa de cambio (relação dólar/real), situava-se num patamar de R$1,75. As previsões econômicas eram altamente favoráveis a taxas de crescimento superiores a 5% e que poderiam se repetir em 2009; a arrecadação tributaria batia seguidos recordes. Ao final do primeiro trimestre de 2009, após o vendaval provocado pelos primeiros seis meses da crise mundial, a carga tributaria atingiu 38,45%; uma redução da ordem de 0,5%. A taxa cambial situava-se em R$2,31; um aumento de 32%. Os dados recentemente divulgados do PIB, apontam uma redução comparativa de 1,8% (PIB real, descontada a inflação no período). Trata-se de novos cenários, confirmados por uma serie de dados mais recentes, apontando novas quedas na arrecada...

O paradoxo político

A cada nova crise que afeta o mundo econômico, ressurgem as idéias simplórias e sonhos da esquerda mais radical, de que o capitalismo, o pensamento político pautado na filosofia antiestatizante, voltada para os mercados e, mais presentemente, as idéias neo-liberais, estariam fadadas ao naufrágio inapelável, sepultando-se de vez, quaisquer perspectivas de recuperação. Não foi diferente no limiar da atual crise que teve como epicentro, mercados financeiros de nações economicamente desenvolvidas e poderosas. Aqui e acolá, verberações ideológicas e manifestações utópicas, chegaram a celebrar réquiens à suposta derrocada, antes mesmo que os limites da crise fossem clara, qualitativa e quantitativamente delineados. No ambiente de incertezas que abalou a credibilidade dos agentes econômicos e do publico na dinâmica dos mercados, provocou a débâcle de meia dúzia de instituições financeiras seculares e, submeteu a situações vexatórias emblemáticos símbolos do segmento produtivo, poder-se-ia vis...

Nem crise, nem doença, nem...

Os cenários político e econômico do Brasil, que aparentavam relativa calmaria, de repente, tornaram-se envoltos em turbulências, mais precisamente em razão de posturas equivocadas e estranhas adotadas pelos nossos dirigentes. Num primeiro momento, deflagrou-se no ambiente internacional uma grave crise econômica, de dimensões ainda imprevisíveis. Nossos mandatários, optaram pela dissimulação equivocada, ao sugerir que a crise não afetaria nosso Pais. Deu no que estamos acompanhando nos últimos meses, com o declínio do ritmo de crescimento e conseqüências que afetaram ate então, segmentos da economia mais vulneráveis e espraia-se sob a forma de verdadeiro suplicio, para a União, Estados e Municípios, às voltas com perdas substanciais de receitas. Num episodio seguinte, a lamentável doença que afeta a possível candidata do Presidente à sua sucessão, também negada e dissimulada a principio, mas que já deu sinais de incomodo às pretensões para 2.010. A situação, antes equilibrada e aparente...