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Mostrando postagens de dezembro, 2008

Prever o que ?

2008 passara para a historia, como um daqueles anos em que as coisas mudaram de forma tão radical, a ponto de provocar uma crise, porque os novos rumos, resultaram numa perda de controle, do que “parecia” um ambiente saudável da economia mundial, com reflexos positivos para o Brasil. Evidentemente, a economia foi o ambiente mais afetado. Vejamos alguns aspectos: No inicio do ano, a meta de inflação de 4,5%, era questionada por analistas, que previam uma festiva redução para 4,3%; o IPCA-15, que chegou em novembro a 6,54%, superando o teto da meta inflacionaria, terminará em 6,1%. A cotação do dólar, iniciou em R$1,77; previsões governamentais e de comentaristas econômicos, indicavam R$1,70, como patamar do final de ano. Converteu-se numa espécie de “símbolo de ufanismo nacional”, chegando a passear por ínfimos R$1,55, em 01/08, e depois desembestou-se numa escala ascendente, chegando ao limiar de R$2,62 e por conta de “descabeladas” e bilionárias intervenções do BC, ameaça terminar ent...

Decisão importante

Nos últimos tempos virou moda invadir propriedades, fazendas, terrenos e outros imóveis, sujeitos ao vandalismo de movimentos que praticam toda sorte de depredação aos patrimônios particulares. Em alguns casos, ocasionando vitimas fatais a ponto da TV já ter exibido imagens chocantes de pessoas idosas indefesas, sendo agredidas violenta e covardemente, por verdadeiros bandidos, enquanto instalações da propriedade eram alvo de saques e destruição avassaladora. Estes atos de vandalismo, em nenhuma hipótese se justificam e nem deveriam acontecer, não fosse a tolerância, passividade e indolência dos poderes públicos, que chegam ao cumulo de converter-se numa espécie de “cúmplices”. A motivação é sem duvida, a “contabilidade eleitoral”: que converte o patrimônio privado depredado e ocupado, em “patrimônio eleitoral” do dirigente publico inoperante. Porque não dizer, covarde, diante a necessidade de agir com pulso forte. Volta e meia, propriedades privadas ou publicas, tem sido alvo de invas...

Protesto

Se o nosso Presidente, insistir na incontinência verbal, como aconteceu no lançamento do Fundo Setorial do Audiovisual, no Palácio Capanema, no Rio de Janeiro, ai sim: a crise, que falsamente não atingiria o Brasil, vai acabar se convertendo num tsunami. No episodio, faltou ao nosso dirigente maior, a sobriedade, a educação, o respeito à platéia presente e, aos milhões de brasileiros, que certamente, sentiram-se ofendidos, ao tomar conhecimento do destempero verbal, propagado aos quatro ventos, pela velocidade da mídia, invadindo nossos lares, em termos tão rasteiros. Ate o site da presidência, envergonhado, registra como “inaudível”, talvez, na mesma linha do “não vi, não ouvi, não sei de nada”, muito próprio do chefe. Acompanhei indignado e perplexo, à indecorosa reprodução pelos tele-jornais noturnos. Na manha seguinte, o mercado reagia à indiscutível manifestação de desequilíbrio emocional, de quem deveria adotar diante a crise, uma postura serena, equilibrada, responsável e digna ...

Na contramão

Decididamente as taxas de juros ora praticadas na economia brasileira, contrariam o senso comum adotado nas economias mais importantes do mundo. Em plena crise, agora já reconhecida pelas nossas autoridades do Planalto, que, até poucos dias, ainda mantinham um discurso “persuasivo”, na tentativa de negar o obvio. Negar por incompetência para interpretar os fatos à volta, ou negar, por artificiosa estratégia de marketing, em pleno período eleitoral. Entre uma alternativa e outra, ambas foram perniciosas para a economia, porque envolveram demora e hesitação, até carolice desmedida, na adoção de medidas corretivas, para amenizar efeitos. Os ônus decorrentes, já se fazem sentir, de forma mais expressiva em alguns setores; noutros, a contaminação é naturalmente mais tardia, mas, nem por isso, menos caustica. Nos EUA, talvez a razão mais contundente, tenha sido a falta de credibilidade num governo em final melancólico, cuja derrota política, talvez se converta no moto de reação mais expressi...