A natureza é inocente.
Mais uma vez, repetem-se os surrados diagnósticos de outros tempos: “A falta de chuvas, é responsável pela calamitosa falta d’água em Itabuna...”. É a forma de disfarçar o real problema que nos aflige, fugindo da necessidade de enfrenta-lo de modo objetivo.
Vou direto ao ponto: enquanto o problema da água for tratado como objeto de interesses pessoais mesquinhos, que em nada se relacionam aos anseios da população, ficaremos na dependência exclusiva, de nuvens alvissareiras, que surjam nos céus da Região.
As soluções existem, tem sido postas em discussão, mas sempre acaba prevalecendo o personalismo político e predador, que ora, busca capitalizar o tema para “mostrar serviço”, sob a forma de criticas e denuncismos burocráticos vazios, ora, utiliza a possível solução, como pedra no caminho do opositor, para não contempla-lo com as obras que a cidade reclama.
Vimos nas recentes gestões, o desfilar de projetos e convênios, que não se concretizam, porque não interessam momentaneamente a este ou aquele bloco político. O povo, que se dane, e espere mais um tempo. Tem sido assim, até com apoios explícitos de contingentes da mídia, de entidades representativas da sociedade, deste ou daquele político que não perde uma oportunidade para ser “do contra”, alavancando suas pretensões eleitorais no próximo pleito, em detrimento da sofrida classe mais pobre. São “personalidades”, que se exibem como “ilustres defensores”, mas nunca carregaram uma lata d’água na cabeça. O autismo político, os leva a sair catando firulas burocráticas, que rendam manchetes bombásticas nos jornais; e nenhuma solução pratica pode emergir deste ambiente de insensatez e conflito deletério.
Está na hora da população, dos políticos, das entidades representativas, dos empresários, do MP, dos clubes de serviço, enfim, todas as categorias levarem a serio o problema, de forma coesa, e não continuarem apenas a observar os céus, porque o problema está bem aqui na terra, em nossas mãos e mentes. A natureza, é inocente, e não pode ser responsabilizada pela intrigancia política de uns, o personalismo de outros, e o descaso geral.
Pode-se construir uma grande barragem no Rio Colônia, que encontra resistências validas, pela grande área de inundação de terras produtivas; pode-se construir barragens de nível, que apresentam inconveniente de pouca reservação nas épocas criticas; pode-se recorrer à captação no Rio de Contas ou na Barragem do Funil, que, comenta-se, teria custo mais elevado. Uma das três soluções técnicas, há de prevalecer e ser colocada em pratica urgentemente, porque a situação tornou-se calamitosa.
Quanto à concessão dos serviços de abastecimento, que seja mantida a EMASA, no modelo municipalizado atual; que seja celebrada uma PPP; que seja privatizada a EMASA; ou que retorne ao controle do Estado. Há portanto, alternativas plausíveis, que bem avaliadas, sem o partidarismo político e ideológico, ou a prevalência de interesses personalistas, podem ser concretizadas a curto prazo. Afinal, a água a ser captada e distribuída, destina-se ao povo; não a este ou aquele vereador ou prefeito do momento.
O que não podemos repetir na nova gestão que se iniciara em 2009, é a mesmice do debate contaminado por questões autistas, que em nada consideram o drama da população. Pelo contrario: nos mantêm reféns das nuvens, quando precisamos colocar os pés no chão e enfrentar a realidade.
Esse, o grande desafio do momento, que já poderia ter sido vencido, se os interesses da população fossem os reais desígnios. Enquanto prevalecerem vontades individualistas, a natureza continuara inocente; mas, é também implacável com quem não faz a sua parte. E quem deve faze-la, somos todos nos, sobrepujando os interesseiros de ocasião, que em nada respeitam o povo. Já está provado. - Paulo Mendes – Economista.
Vou direto ao ponto: enquanto o problema da água for tratado como objeto de interesses pessoais mesquinhos, que em nada se relacionam aos anseios da população, ficaremos na dependência exclusiva, de nuvens alvissareiras, que surjam nos céus da Região.
As soluções existem, tem sido postas em discussão, mas sempre acaba prevalecendo o personalismo político e predador, que ora, busca capitalizar o tema para “mostrar serviço”, sob a forma de criticas e denuncismos burocráticos vazios, ora, utiliza a possível solução, como pedra no caminho do opositor, para não contempla-lo com as obras que a cidade reclama.
Vimos nas recentes gestões, o desfilar de projetos e convênios, que não se concretizam, porque não interessam momentaneamente a este ou aquele bloco político. O povo, que se dane, e espere mais um tempo. Tem sido assim, até com apoios explícitos de contingentes da mídia, de entidades representativas da sociedade, deste ou daquele político que não perde uma oportunidade para ser “do contra”, alavancando suas pretensões eleitorais no próximo pleito, em detrimento da sofrida classe mais pobre. São “personalidades”, que se exibem como “ilustres defensores”, mas nunca carregaram uma lata d’água na cabeça. O autismo político, os leva a sair catando firulas burocráticas, que rendam manchetes bombásticas nos jornais; e nenhuma solução pratica pode emergir deste ambiente de insensatez e conflito deletério.
Está na hora da população, dos políticos, das entidades representativas, dos empresários, do MP, dos clubes de serviço, enfim, todas as categorias levarem a serio o problema, de forma coesa, e não continuarem apenas a observar os céus, porque o problema está bem aqui na terra, em nossas mãos e mentes. A natureza, é inocente, e não pode ser responsabilizada pela intrigancia política de uns, o personalismo de outros, e o descaso geral.
Pode-se construir uma grande barragem no Rio Colônia, que encontra resistências validas, pela grande área de inundação de terras produtivas; pode-se construir barragens de nível, que apresentam inconveniente de pouca reservação nas épocas criticas; pode-se recorrer à captação no Rio de Contas ou na Barragem do Funil, que, comenta-se, teria custo mais elevado. Uma das três soluções técnicas, há de prevalecer e ser colocada em pratica urgentemente, porque a situação tornou-se calamitosa.
Quanto à concessão dos serviços de abastecimento, que seja mantida a EMASA, no modelo municipalizado atual; que seja celebrada uma PPP; que seja privatizada a EMASA; ou que retorne ao controle do Estado. Há portanto, alternativas plausíveis, que bem avaliadas, sem o partidarismo político e ideológico, ou a prevalência de interesses personalistas, podem ser concretizadas a curto prazo. Afinal, a água a ser captada e distribuída, destina-se ao povo; não a este ou aquele vereador ou prefeito do momento.
O que não podemos repetir na nova gestão que se iniciara em 2009, é a mesmice do debate contaminado por questões autistas, que em nada consideram o drama da população. Pelo contrario: nos mantêm reféns das nuvens, quando precisamos colocar os pés no chão e enfrentar a realidade.
Esse, o grande desafio do momento, que já poderia ter sido vencido, se os interesses da população fossem os reais desígnios. Enquanto prevalecerem vontades individualistas, a natureza continuara inocente; mas, é também implacável com quem não faz a sua parte. E quem deve faze-la, somos todos nos, sobrepujando os interesseiros de ocasião, que em nada respeitam o povo. Já está provado. - Paulo Mendes – Economista.
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