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Mostrando postagens de janeiro, 2009

Prazo de validade

Talvez o maior problema na política brasileira seja o prazo de validade das promessas e compromissos dos políticos e dos próprios políticos, ou seus partidos. Em alguns casos, como temos observado, variados exemplos demonstram que acordos e compromissos, não duram sequer uma sessão na câmara, no senado, nas assembléias legislativas ou mesmo numa câmara de vereadores. Determinadas promessas, não resistem sequer ao termo de posse, quando se trata de um candidato ao executivo. E com uma freqüência desconcertante, este ou aquele político que se destaca, como suposta solução para nossos problemas mais simples ou complexos, não resiste ao vendaval da autofagia desmedida. A política brasileira tem passado nas décadas recentes, por momentos significativos, que nos trouxeram eventuais sopros de bons ventos e expectativas positivas, logo convertidos num caudal de desacertos e incongruências. Fruto, da ausência generalizada de bases ideológicas sólidas e conteúdos programáticos confiáveis e factí...

“Cada um no seu quadrado”

A terça-feira, dia 20/01/2.009, poderia ser apenas, mais um dia como quaisquer outros tantos. Afinal, de novidade, tivemos apenas a posse de mais um presidente dos EUA. Mas, a mídia e a própria nação americana, resolveram convertê-lo numa espécie de marco, início de uma esperada epopeia, pelo fato de termos um primeiro presidente afro-descendente, que foi guindado por uma nação dividida eleitoralmente, à condição de uma espécie de “salvador da pátria”. Muito ao estilo norte americano, um povo acostumado a transformar em paradas, desfiles monumentais, e superproduções, tudo que sirva para exaltar o caráter de super-potência militar e econômica, que atingiram e mantiveram nas últimas décadas. As revistas de quadrinhos, nas bancas, os desenhos animados e filmes na TV, atestam a proliferação de super-herois, que povoaram o imaginário norte americano desde os tempos de Búfalo Bill, Wyatt Earp, passando pelo Super-Homem, Batman, etc. Conseguiram ainda produzir a façanha de exportar seus “sup...

No Pais das mutações

Depois de dois cursos de nivel superior, um terceiro proximo da conclusão e mais tres pós-graduações, começo 2009, me sentindo um semianalfabeto. Ou seria, semi analfabeto ? Ou ainda, semi-analfabeto ? Tudo, por conta da nova reforma ortografica em vigor, a terceira ou quarta, salvo engano, desde quando comecei a conviver com as primeiras letras. No momento, estou travando um dificil combate com o “Word”, desatualizado em relação à nova reforma vigente, mas insiste em corrigir automaticamente algumas expressões, que tento grafar segundo as novas regras. Imagino o que deve estar acontecendo com milhões de brasileiros, diante as duvidas existentes, e principalmente, os usuarios da moderna tecnologia, que tambem estão enfrentando a dificil tarefa de “escrever” – embora, muitos ja calejados por anos a fio de cursos e estudos ortograficos. Tem sido assim neste Pais das mutações, onde se fala e escreve uma dita “lingua patria”, que ja não é a mesma de nossos pais, nem foi a de nossos avos, n...